O velório de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e ícone da política da América Latina, foi encerrado por volta de 17h desta quinta-feira (15). A cerimônia reuniu milhares de pessoas, incluindo os presidentes Lula e Gabriel Boric, do Chile.
No final do evento, Maurício Rosencof fez um pronunciamento. Ele era amigo de Mujica e foi preso e torturado com o ex-presidente. Além disso, foi dirigente do movimento de guerrilha do qual ambos fizeram parte.
Além disso, centenas de pessoas se reuniram na Esplanada do Legislativo uruguaio, em frente ao edifício onde ocorreu o velório, para prestar as últimas homenagens a Pepe Mujica.
Segundo as autoridades uruguaias, mais de 40 mil pessoas compareceram ao cortejo e ao primeiro dia de velório. Além disso, o cordão humano que acompanhou a procissão fúnebre foi composto por 300 pessoas.
O cortejo teve início na sede da Presidência uruguaia, onde o atual presidente, Luis Lacalle Pou, colocou a bandeira nacional sobre o caixão de Mujica.
Em seguida, ela passou por diversos locais que marcaram a vida do ex-presidente, como a sede da organização guerrilheira da qual ele fez parte na juventude e a sede do Movimento de Participação Popular, partido político fundado por Mujica após a redemocratização do país.
Neste segundo dia, o evento também reuniu líderes mundiais, como os presidentes Lula e Gabriel Boric, do Chile.
Após a cerimônia, seguindo o desejo de Mujica, ele será cremado e as cinzas voltarão para a chácara em que ele vivia, em Rincón del Cerro, nos arredores de Montevidéu, para serem enterradas sob a árvore em que também está enterrada sua cadela Manuela.
Veja imagens da vida de Pepe Mujica:
1 de 12José Pepe Mujica brinca com sua cachorra Manuela em sua fazenda, em 13 de abril de 2011, em Montevidéu, Uruguai • Ricardo Ceppi/Getty Images
2 de 12Mujica comemora vitória na eleição presidencial 29/11/2009 • REUTERS/Andres Stapff
3 de 12Foto datada de 14 de março de 1985 mostra líderes históricos da MLN e ex-reféns em uma coletiva de imprensa no Colégio dos Padres Conventuais, poucas horas após sua libertação. Da esquerda para a direita, José Mujica, Adolfo Wassem (filho de Adolph Wassem), Mauricio Rosencof, Jorge Zabala, Julio Marenales e Eleuterio Fernández Huidobro • FONDO PRIVADO CAMARA TRES/picture alliance via Getty Images
4 de 12José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, autografa a edição italiana de seu livro “Una pecora nera al potere”, de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, em 28 de agosto de 2018 em Livorno, Itália • Laura Lezza/Getty Images
5 de 12José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, anuncia em 9 de janeiro de 2025 a extensão do câncer que sofre e que não continuará com o tratamento. Na imagem, ele apresenta seu livro ”Uma ovelha ao poder” na Biblioteca Vasconcelos, na Cidade do México, México, em 2016 • Gerardo Vieyra/NurPhoto
6 de 12Ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. • Getty Images
7 de 12Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, com Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai • Ricardo Stuckert
8 de 12Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condecora Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, com Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul • Ricardo Stuckert / PR
9 de 12José ‘Pepe’ Mujica, ex-presidente e senador do Uruguai, em seu discurso de renúncia • Foto: Reprodução/ Senado do Uruguai
10 de 12Político uruguaio José “Pepe” Mujica e ex-presidente do Uruguai • Laura Lezza/Getty Images
11 de 12Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, comparece ao evento do Dia Internacional dos Trabalhadores no Uruguai, em 1º de maio de 2022 • Carlos Lebrato/Agência Anadolu via Getty Images
12 de 12O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, gesticula após receber uma homenagem durante o 54º aniversário da coalizão política Frente Ampla, em 26 de março de 2025, em Montevidéu, Uruguai. • Ernesto Ryan/Getty Images
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Fonte: CNN Brasil
