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UBS BB eleva Gerdau para compra, rebaixa Raízen para neutro e ações reagem na Bolsa

15 de julho de 2025 - 03:47Linha de produção em uma planta de laminação a quente. REUTERS/Aly Song

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Analistas do UBS BB cortaram a recomendação das ações da Raízen (RAIZ4) para neutra ante compra e o preço-alvo para R$ 2,30 ante R$ 3,90, conforme relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (9). Os analistas do UBS BB também elevaram a recomendação das ações da Gerdau (GGBR4) para “compra”, no qual afirmam ver o aumento das tarifas de importação de aço pelos Estados Unidos de 25% para 50% como um divisor de águas para a tese de investimento na companhia. Nesta segunda, os papéis GGBR4 subiram 6,41% (R$ 17,76) e os ativos RAIZ4 tiveram baixa de 2,02% (R$ 1,94).

Com relação à Gerdau, os analistas apontaram: “em nossa visão, o cenário de oferta/demanda para aço nos EUA se tornará mais rigoroso, com níveis de equilíbrio de paridade de importação mais altos, o que, em última análise, se traduzirá em spreads de produto final mais elevados e margens de lucro mais altas para o produtor”.

No balanço do primeiro trimestre, as operações na América do Norte da Gerdau respondiam por 49,1% do Ebitda ajustado da companhia.

Caio Greiner e equipe elevaram a estimativa do Ebitda da Gerdau em 2025 de R$ 9,664 bilhões para R$11,063 bilhões e em 2026 de 10,025 bilhões para R$13,211 bilhões. O preço-alvo das ações subiu a R$22, de R$17 antes, um “upside” potencial de quase 32% em relação à cotação de fechamento da sexta-feira.

“Com o ‘capex’ provavelmente sendo cortado a partir de 2026, prevemos uma expansão significativa do fluxo de caixa livre (FCF), com yield de FCF de cerca de 12% para o ano”, afirmaram.

Eles acrescentaram que o retorno do caixa deve exceder a geração de FCF à medida que a empresa reequilibra a estrutura de capital, podendo chegar a 17% – “o que consideramos alto demais para ser ignorado”.

Tese sobre Raízen

Sobre a Raízen, Matheus Enfeldt e equipe afirmaram: “Nós prevemos que a reestruturação positiva que a empresa está realizando levará mais tempo para se materializar em retorno aos acionistas”.

Eles destacaram que, após anos de expansão que trouxeram complexidade e um salto na alavancagem, com desafios na cana-de-açúcar e juros elevados, a Raízen está em um novo ciclo, focada em ganhar eficiência e reduzir a carga de juros.

“Isso em algum momento levará a uma redução na dívida, mas acreditamos que os investidores podem esperar, pois estimamos que essa tendência se acelere apenas em dois a três anos, e há riscos”, acrescentaram.

Analistas do Citi também cortaram o preço-alvo das ações da Raízen, de R$3 para R$2,50, conforme reduziram estimativas para a companhia, refletindo principalmente a menor moagem de cana-de-açúcar e a previsão de menor preço do açúcar.

Gabriel Barra e Pedro Gama, contudo, mantiveram a recomendação de compra, citando crença de que a administração atual está seguindo a estratégia correta para desalavancar a empresa, mostrou relatório do banco nesta segunda-feira.

(com Reuters)

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Fonte: InfoMoney

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