A administração Trump apresentou uma proposta que permitiria ao Irã continuar enriquecendo urânio em níveis baixos enquanto negocia um acordo mais detalhado para impedir o desenvolvimento de armas nucleares. As informações são do jornal americano The New York Times.
O plano prevê a construção de usinas nucleares para o Irã e a criação de instalações de enriquecimento geridas por um consórcio regional, envolvendo países como Estados Unidos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Segundo o jornal, o esboço do acordo foi entregue ao Irã no último fim de semana, e uma resposta deve ser dada nos próximos dias.
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A proposta representa uma tentativa de conciliar a situação atual, em que o Irã produz urânio quase pronto para armas, com o objetivo americano de impedir qualquer enriquecimento no território iraniano.
Apesar do otimismo, ainda há divergências significativas entre os dois lados, especialmente sobre a localização das instalações de enriquecimento e a extensão das sanções que seriam suspensas.
O Irã insiste em manter seu direito de enriquecer urânio em solo nacional, enquanto os EUA buscam garantir que o combustível nuclear produzido não seja desviado para fins militares.
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O plano também enfrenta resistência interna em ambos os países, com políticos iranianos mais radicais rejeitando concessões e Israel manifestando preocupação com qualquer acordo que permita capacidades nucleares ao Irã.
Especialistas ouvidos pelo Times avaliam que, mesmo que o acordo seja fechado, sua implementação levará anos, exigindo um monitoramento rigoroso da Agência Internacional de Energia Atômica para garantir a transparência e evitar a proliferação nuclear na região.
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Fonte: InfoMoney
