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Trump faz pedido de orçamento de US$ 893 bi para defesa e segurança dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer um aumento de salário para as tropas, mais mísseis de alta tecnologia e drones no orçamento de defesa do próximo ano, enquanto corta empregos na Marinha e compra menos navios e jatos de combate para economizar dinheiro, de acordo com materiais orçamentários publicados na quarta-feira (26).

Em US$ 892,6 bilhões, o pedido de orçamento para a defesa e segurança nacional está estável em comparação com este ano.

O orçamento, que também inclui atividades relacionadas a armas nucleares realizadas pelo Departamento de Energia e aumenta o financiamento para a segurança interna, coloca a marca de Trump nas Forças Armadas, retirando fundos de armamentos e serviços para financiar suas prioridades.

A Casa Branca disse que o financiamento será usado para deter a agressão chinesa no Indo-Pacífico e revitalizar a base industrial de defesa.

A maior parte do financiamento para o escudo de defesa antimísseis Golden Dome de Trump foi incluída em uma solicitação orçamentária separada e não faz parte da última proposta enviada ao Congresso.

No orçamento de 2026, Trump solicitou menos jatos F-35 fabricados pela Lockheed Martin e apenas três navios de guerra.

Espera-se que a aquisição de um navio da classe Virginia fabricado pela General Dynamics e pela Huntington Ingalls Industries e de 15 outros navios seja incluída em um projeto de lei de apropriação separado, informou a Marinha.

O orçamento pede um aumento salarial de 3,8% para as tropas, mas também reduz os custos ao aposentar armamentos mais antigos, incluindo navios e aviões cuja operação é mais cara. De acordo com o plano, a Marinha reduzirá sua força de trabalho de funcionários civis em 7.286 pessoas.

Em comparação com o orçamento de Biden de seu último ano no cargo, que havia solicitado 68 jatos F-35 no ano fiscal de 2025, o pedido de Trump para o ano fiscal de 2026 busca apenas 47 desses caças.

O orçamento já provocou debate no Congresso dos EUA, onde o projeto de lei do subcomitê de Defesa do Comitê de Apropriações da Câmara para o ano fiscal de 2026 aumenta a compra de F-35 para 69, um a mais do que o pedido de Biden para 2025.

O Pentágono continua priorizando a compra de munições e sistemas de armas importantes.

A Força Aérea está dando continuidade ao seu investimento no míssil Joint Air to Surface Standoff – Extended Range e no míssil anti-navio de longo alcance, que têm alcances mais longos e podem ser mais eficazes no Pacífico.

Por outro lado, o orçamento busca muito menos mísseis Precision Strike, que substituirão o míssil tático do Exército (ATACM) usado na Ucrânia.

A Lockheed Martin fabrica todos os três mísseis.

O orçamento também aumenta os gastos com pequenos drones — em parte devido às lições aprendidas na Ucrânia, onde as aeronaves não tripuladas provaram ser parte integrante de um combate de baixo custo, mas altamente eficaz.

Os gastos com defesa geralmente representam cerca de metade do orçamento discricionário dos EUA; o restante vai para transporte, educação, diplomacia e outros departamentos.

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Fonte: CNN Brasil

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