Um homem identificado como Mohamed Sabry Soliman foi preso em Boulder, no estado americano do Colorado, acusado de realizar um ataque terrorista que deixou 12 pessoas feridas. Segundo as autoridades, Soliman teria planejado o ataque por cerca de um ano e utilizou coquetéis molotov para incendiar vítimas enquanto gritava “Palestina livre”. O suspeito foi formalmente acusado de 16 tentativas de assassinato em primeiro grau, uso e tentativa de uso de dispositivo incendiário, além de crime federal de ódio.
Durante a audiência inicial, realizada nesta segunda-feira (2), Soliman respondeu às perguntas do juiz por meio de uma divisória de vidro, demonstrando compreensão dos procedimentos legais. A promotoria estabeleceu uma fiança de US$ 10 milhões, que deverá ser discutida em nova audiência marcada para esta quinta-feira. Caso condenado por todas as acusações estaduais, o suspeito pode cumprir até 384 anos de prisão, além de outras penas federais.
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O ataque ocorreu durante um evento pacífico chamado “Run for Their Lives”, que busca chamar atenção para a libertação de reféns mantidos em Gaza. Organizações ligadas ao evento ressaltaram que a violência foi inesperada e repudiaram qualquer motivação política associada às suas atividades, que são apartidárias e focadas na conscientização humanitária. Documentos judiciais indicam que Soliman teria declarado intenção de “matar todos os sionistas”, o que reforça a tipificação do crime como motivado por ódio.
As autoridades locais e federais continuam investigando o caso, buscando imagens e informações adicionais para identificar possíveis cúmplices, embora até o momento a polícia acredite que Soliman tenha agido sozinho. O FBI afirmou que não há ameaças concretas adicionais na região, e a polícia de Boulder destacou a forte relação com a comunidade judaica local, reforçando o compromisso com a segurança e o combate ao antissemitismo.
O ataque chocou a comunidade local, que já enfrentou diversas tragédias recentes, incluindo incêndios e inundações. Líderes comunitários e autoridades expressaram solidariedade às vítimas e ressaltaram a importância da resiliência e da união para superar o episódio. O caso segue em andamento, com novas audiências e investigações previstas para os próximos dias.
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Fonte: InfoMoney
