Yellowstone é considerado um supervulcão localizado nos Estados Unidos. Ele recebe esta designação, pois uma possível erupção sua poderia durar semanas e provocar efeitos globais que persistiriam por meses ou até por anos.
A boa notícia é que a última explosão no local aconteceu há centenas de milhares de anos. A ruim é que ele ainda está ativo e uma recente descoberta aumenta a possibilidade de que uma nova erupção ocorra em breve.
Calor e pressão estão controlados
- Os cientistas sabem há décadas que existe magma sob Yellowstone.
- No entanto, a profundidade em que ela se encontra e como ela está depositada eram mistérios.
- Agora, um novo estudo publicado na revista Nature identificou uma espécie de depósito de magma dentro do supervulcão.
- Ela está localizada a 3,8 quilômetros abaixo da superfície e age como uma verdadeira tampa.
- Segundo os pesquisadores, o objeto retém uma quantidade significativa de calor, mas também libera parte dessa pressão, evitando que todo o sistema exploda.
- A descoberta permite uma melhor compreensão de onde o magma de Yellowstone está.
- E isso pode ajudar prever novas erupções no local.

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Descoberta ajuda a prever comportamento do supervulcão
Os pesquisadores explicam que as bolhas que se acumulam em um sistema vulcânico podem aumentar a pressão e ajudar a desencadear erupções. Mas, em Yellowstone, elas estão subindo e escapando pela capa porosa, liberando assim a pressão e diminuindo os riscos de explosões.
Além disso, os cientistas descobriram que os níveis derretimento estão abaixo dos normalmente associados a uma erupção iminente. Isso não quer dizer, no entanto, que explosões não possam acontecer no futuro próximo.

É por isso que a descoberta é considerada fascinante. Ela permite um maior entendimento sobre como funciona o supervulcão, o que pode ajudar a prever o comportamento de todo este complexo sistema vulcânico.
Foram três erupções em Yellowstone nos últimos 2,1 milhões de anos. A mais recente aconteceu há 640 mil anos e causou destruição em uma área de 7.500 quilômetros quadrados. Um efeito devastador, mas que pode ser minimizando a partir do novo conhecimento adquirido pela equipe.
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