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Senadores dos EUA pedem informações sobre impacto dos ataques contra o Irã

Senadores do Partido Republicano dos Estados Unidos aguardam mais informações sobre o estado do programa nuclear do Irã e o que pode acontecer após os ataques americanos às instalações.

A necessidade de mais informações surge em meio à reportagem da CNN de que os ataques militares dos EUA a três instalações nucleares iranianas no último fim de semana não destruíram os principais componentes do programa e provavelmente apenas o atrasaram em meses, segundo uma avaliação inicial da inteligência americana.

As descobertas iniciais contradizem as afirmações do presidente Donald Trump de que os ataques “obliteraram completa e totalmente” as instalações de enriquecimento de urânio do Irã.

O governo Trump adiou briefings confidenciais para a Câmara e o Senado que aconteceriam nesta terça-feira (24). A reunião da Câmara foi reagendada para esta sexta-feira (27) e a dos senadores para quinta-feira (26).

O senador republicano Rand Paul, que se mostrou cético em relação à decisão de Trump de atacar o Irã sem a aprovação do Congresso, alertou que os ataques poderiam ter um efeito contrário ao esperado, podendo encorajar o Irã a intensificar seu programa nuclear.

O líder da maioria no Senado, John Thune, que também é do Partido Republicano, não pôde confirmar nesta terça se o programa nuclear iraniano foi “completa e totalmente destruído”, como disse Trump.

“Mas sabemos com certeza que o programa nuclear deles sofreu um retrocesso considerável. E isso é uma vitória, não apenas para a região, mas para os interesses de segurança nacional do nosso país”, ponderou.

O senador Lindsey Graham, um antigo defensor do Irã, também respondeu “não sei” quando questionado se, na opinião dele, o programa não foi destruído pelos ataques.

Ele quer analisar uma avaliação dos danos causados ​​pelos ataques dos EUA ao Irã durante a reunião do Senado.

E o senador Roger Wicker, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, ressaltou esperar que a reportagem da CNN sobre a avaliação inicial dos ataques esteja “errada, e não estou convencido de que seja precisa. Veremos”.

Ele acrescentou que ainda não havia conversado com ninguém no Departamento de Defesa sobre o assunto. “Mas estamos analisando”, concluiu.

Fonte: CNN Brasil

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