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Seis suspeitos são identificados após espancamento de torcedores em Maceió

Seis homens foram identificados pela Polícia Civil de Alagoas como suspeitos de espancar dois torcedores do CSA em Maceió, na noite do último sábado (5). A agressão aconteceu na frente de uma lanchonete, pouco depois da partida entre CSA e Caxias pela Série C do Campeonato Brasileiro, no Estádio Rei Pelé.

A delegada Luci Mônica, responsável pelo caso, confirmou nesta segunda-feira (7) que os envolvidos já foram identificados e serão intimados para prestar depoimento ao longo da semana. Segundo ela, os dois torcedores vítimas da agressão já foram ouvidos.

“As vítimas relataram que não tinham conhecimento com essas pessoas anteriormente, que pensavam, inclusive, que se tratava de um arrastão, quando lamentavelmente foram cruelmente violentadas e apanharam. E, lamentavelmente, este fato ocorreu porque eles estavam simplesmente vestidos com a camisa do time de coração”, afirmou a delegada.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que os torcedores do CSA, que vestiam camisas brancas do clube, são surpreendidos por um grupo. Eles recebem socos e chutes mesmo após caírem no chão. Um dos homens é pisoteado sem chance de reação.

Reprodução/Redes Sociais

Os agressores aparecem com capacetes, bonés ou camisas cobrindo o rosto. Segundo testemunhas, nenhum deles usava camisas de clubes rivais.

A polícia iniciou diligências logo após tomar conhecimento do vídeo que viralizou na internet. A investigação segue em curso. A delegada Luci Mônica pede para que qualquer pessoa que reconheça os demais autores ajude na identificação: “A gente pede que, se eles tiverem algum conhecimento, na verdade, sobre quem são esses autores, que nos ajude com o 181 e a gente segue investigando.”

O CSA divulgou uma nota repudiando o ataque e classificando o episódio como “ato covarde”. O clube destacou que o futebol não pode ser usado como pretexto para a violência.

“É inadmissível que, em pleno 2025, ainda presenciemos atos covardes que colocam em risco a vida de quem simplesmente exerce seu direito de torcer. Seguiremos lutando por um futebol que una, jamais divida”, escreveu o clube.

Fonte: CNN Brasil

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