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Se caminhoneiros parassem o Brasil, ia cair na conta de Bolsonaro, diz Cid

O tenente-coronel Mauro Cid declarou, durante o interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) temia ser responsabilizado sobre um possível bloqueio geral das rodovias por parte dos caminhoneiros e, consequentemente, uma crise econômica gerada pela situação.

“O presidente tinha uma preocupação muito grande com a questão dos caminhoneiros. Ele tinha uma preocupação muito grande dos caminhoneiros pararem o país. Ele queria de alguma forma que não houvesse uma manifestação dos caminhoneiros bloqueando estrada nem parasse o país, porque ia cair na conta dele uma crise econômica imensa”, afirmou Cid.

Em 2022, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o segundo turno da eleição presidencial, caminhoneiros protestaram contra a eleição do petista e bloquearam estrada de vários estados brasileiros.

 

O STF realiza, nesta segunda (9), os interrogatórios dos réus do chamado “núcleo crucial” da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Ao todo, serão ouvidos oito réus:

  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Alexandre Ramagem, deputado e ex-chefe da Abin;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice de Bolsonaro na eleição em 2022.

A Primeira Turma do STF reservou os cinco dias desta semana para os interrogatórios.

Em atualização.

Fonte: CNN Brasil

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