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Reserve de El Salvador em bitcoin salta US$ 137 milhões em 1 mês e chega a US$ 644 milhões

Nayib Bukele, presidente de El Salvador, revelou que o país acumula mais de US$ 644 milhões (R$ 3,6 bilhões, na cotação atual) em reservas geradas pelas suas compras de bitcoin. Apenas no último mês, a nação da América Central viu o valor do montante adquirido saltar US$ 137 milhões.

Em uma publicação no X, antigo Twitter, Bukele compartilhou informações sobre as reservas atuais da criptomoeda pelo país. O governo salvadorenho decidiu há anos realizar a compra diária de 1 unidade do ativo, independente do preço no momento da compra.

A expansão do valor das reservas do país envolveu tanto novas aquisições ao longo do último mês, somando 30 unidades de bitcoin compradas, quanto uma forte valorização da criptomoeda no mesmo período. O ativo superou os US$ 100 mil novamente e pode bater novos recordes de preço.

Com isso, o lucro potencial de El Salvador com a reserva é de US$ 357 milhões (pouco mais de R$ 2 bilhões, na cotação atual). Até o momento, porém, o país não deu sinais de que pretende se desfazer das unidades que possui e realizar esse lucro potencial.

A estratégia de El Salvador de criar uma reserva nacional de bitcoin foi pioneira globalmente. Desde então, os Estados Unidos também criaram uma reserva semelhante, mas sem compras adicionais da criptomoeda, usando apenas unidades apreendidas.

Fim das compras de bitcoin?

A estratégia de usar o bitcoin como um ativo de reserva de valor começou depois dele ser aprovado como reserva de curso legal no país, em 2021. Desde então, o governo de Bukele investiu mais de US$ 287 milhões nas compras da criptomoeda.

No final de 2024, El Salvador firmou um acordo de empréstimo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) que obrigou o país a reduzir parte da adoção da criptomoeda, em especial a obrigatoriedade de aceitação por estabelecimentos comerciais e uso pelo governo.

À época, autoridades do FMI alegaram que o acordo envolveria mudanças na operação de compra de bitcoin pelo país. Entretanto, Bukele nega que a estratégia de compras diárias vai mudar. Desde o acordo, o país segue adquirindo unidades do ativo diariamente.

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Fonte: Exame

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