Ranking mundial mostra as 31 cidades mais felizes do mundo — e nenhuma é no Brasil

A ideia de uma cidade feliz muda com a idade e a experiência. Por exemplo, uma criança de cinco anos pode querer mais parques e tempo com os pais.

Um profissional ou um idoso precisa de coisas diferentes. O profissional precisa de boa mobilidade e fácil acesso a serviços de saúde.

Por isso, os pesquisadores do Institute for Quality of Life escolheram 31 cidades ao avaliar as mais felizes do mundo.

A campeã foi Copenhague, na Dinamarca, com 1.039 pontos. Zurique, Singapura e Aarhus também se destacam. Essas cidades têm boas políticas públicas e alta qualidade de vida, segundo o instituto.

O ranking considera fatores como governança, meio ambiente, economia, saúde, mobilidade e qualidade de vida dos cidadãos.

Os dados mostram que não existe uma fórmula única para a felicidade nas cidades. Há, sim, um conjunto de boas práticas. Essas práticas são revisadas de tempos em tempos.

Elas ajudam a enfrentar desafios locais, como conflitos sociais, mudanças climáticas e os efeitos da pandemia. Esses fatores aumentaram a necessidade de políticas públicas para o bem-estar.

Cidades que lideram sem necessariamente vencer

A instituição afirma que o objetivo não é premiar a “cidade mais feliz do mundo”.

Em vez disso, ela quer reconhecer as cidades que estão “trabalhando para criar soluções reais” que melhorem a vida dos moradores. Isso inclui desde a criação de espaços verdes até iniciativas locais de inovação social e urbana.

Seul ocupa a 6ª posição no ranking. Destaca-se pela pontuação máxima em “cidadãos”. Isso mostra o foco da cidade nas necessidades dos moradores. Estocolmo e Taipei, por outro lado, equilibram políticas ambientais e mobilidade.

Mesmo cidades grandes como Nova York (17º) e Londres (31º) aparecem na lista. Isso, segundo o instituto, mostra que é possível encontrar felicidade, mesmo em situações difíceis.

Fonte: Exame