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Quem é o médico preso por suspeita de matar esposa envenenada em SP

O médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, foram presos preventivamente nesta terça-feira (6), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, sob suspeita de envolvimento na morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37, que faleceu em março deste ano envenenada por “chumbinho”, conforme laudo toxicológico.

Nascido em Pontal, na região metropolitana de Ribeirão Preto, em agosto de 1986, Luiz Garnica era casado com Larissa Rodrigues desde setembro de 2014.

Nas redes sociais, se apresentava como médico do esporte e ortopedista, dedicando-se a temas como hipertrofia, emagrecimento, saúde hormonal, doenças crônicas e envelhecimento saudável.

Quem era Larissa Rodrigues, professora morta envenenada em SP

Frequentemente, exibia fotos ao lado da esposa e da cachorrinha do casal, Pandora, de oito anos, demonstrando momentos de sua vida familiar.


Quem é o médico preso por suspeita de matar esposa envenenada em SP
Larissa Rodrigues Garnica, de 37 anos • Reprodução/Redes Sociais

O médico também utilizava suas plataformas online para fins profissionais, compartilhando vídeos com dicas e informações sobre saúde e bem-estar, buscando interação com pacientes e respondendo dúvidas.

Luiz possui formação em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), com turma de 2011. Ele também cursou pós-graduação em Medicina do Esporte na Faculdade BWS, com a turma de 2023.

Seis semanas atrás, o médico compartilhou uma foto da professora acompanhada da legenda “Te fazer feliz para o resto de sua vida”. Veja:


8 de maio de 2025 - 13:03
Professora Larissa Rodrigues nos Stories • Reprodução/Redes sociais

Relembre o caso

O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, localizado no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A participação do médico Luiz Antonio Garnica se tornou evidente para a polícia pela forma como ele encontrou o corpo de Larissa, já em rigidez cadavérica, e por sua tentativa de limpar o apartamento depois de encontrá-la morta, interpretada como uma ação para ocultar provas da perícia.

Além disso, uma testemunha relatou à polícia que, aproximadamente 15 dias antes da morte, a sogra de Larissa estava procurando “chumbinho” para comprar.

Outro ponto que levantou suspeitas foi o primeiro depoimento da sogra. Inicialmente, ela relatou que Larissa a teria convidado para conversar na noite anterior à morte, pois ambas haviam perdido parentes recentemente. No entanto, a investigação e outras provas colhidas pela polícia indicaram que esse encontro não ocorreu.

Diante das evidências, a polícia solicitou e obteve a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe. Durante as investigações, foram apreendidos telefones celulares, que agora serão analisados para identificar a motivação do crime.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC do DEINTER 3.

CNN tenta contato com a defesa dos envolvidos e o espaço segue aberto para manifestações.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

Este conteúdo foi originalmente publicado em Quem é o médico preso por suspeita de matar esposa envenenada em SP no site CNN Brasil.

Fonte: CNN Brasil

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