No pós-Segunda Guerra Mundial, a situação da BMW era crítica. A fabricante, famosa por seus motores de avião, viu-se sem mercado, sem produtos competitivos e afundada em dívidas.
Durante 14 anos consecutivos, a empresa amargou prejuízos, chegando a um ponto de inflexão em 1959, quando uma votação entre acionistas foi convocada para decidir seu destino: dissolver a empresa ou buscar uma fusão com a empresa rival.
Mas a proposta de venda foi rejeitada. Em vez de aceitar a absorção por outra companhia, os acionistas apostaram em uma reestruturação radical: decidiram investir no desenvolvimento de um novo tipo de produto para a BMW, os sedãs de quatro portas — um segmento até então inexplorado pela marca.
Com o lançamento da linha New Class, a BMW encontrou uma nova identidade e voltou a conquistar o público. O sucesso do deu fôlego à empresa, que rapidamente voltou ao lucro.
Hoje, a marca é uma das fabricantes de automóveis mais respeitadas do mundo e é símbolo de inovação, desempenho e excelência no setor premium.
Essas práticas financeiras que salvaram a BMW da falência
1. Redefinição de portfólio com foco estratégico
Ao invés de insistir nos produtos que já não atendiam ao mercado do pós-guerra, a BMW tomou uma decisão crucial: apostar em um novo segmento com grande potencial de crescimento.
2. Recusa de fusão e preservação de identidade
Ao rejeitar a proposta de fusão com a Daimler-Benz, os acionistas da BMW demonstraram visão de longo prazo. Preservar a autonomia permitiu que a empresa construísse uma marca forte e diferenciada no mercado automotivo.
3. Expansão inteligente por aquisição
A compra da Glas foi uma jogada estratégica: além de incorporar novas tecnologias e talentos técnicos, a aquisição complementou o portfólio da BMW sem colocar em risco sua saúde financeira.
Aprenda a gerenciar o orçamento de empresas
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Das pequenas startups até as grandes corporações, o desafio é parecido: manter o controle financeiro e tomar decisões estratégicas. E essa não é uma responsabilidade apenas da alta liderança. Independente do cargo, saber como equilibrar receitas, despesas e investimentos é essencial.
Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto, que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.
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