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Operação mira quadrilha que furtava petróleo bruto com túnel clandestino

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da DDSD (Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados), e o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) cumprem, nesta quarta-feira (2), mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra líderes e integrantes de uma organização criminosa especializada no furto de petróleo bruto.

A Operação Infractio ocorre no município de Além Paraíba, em Minas Gerais. Até o momento, um suspeito foi detido.

As investigações revelaram que o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de funções e uso de tecnologias para dificultar a identificação dos responsáveis. Mesmo após ter sido alvo de cinco operações anteriores, a quadrilha seguiu operando de forma recorrente.

A apuração teve início em agosto de 2023, após uma tentativa de furto de petróleo bruto em Rio das Flores (RJ). Técnicos da empresa responsável pela tubulação identificaram movimentações suspeitas e localizaram um túnel clandestino de cerca de sete metros de extensão, escavado com o objetivo de alcançar o duto subterrâneo.

Segundo a polícia, a ação integrada da equipe de segurança da empresa com equipes da DDSD impediu o furto e evitou um possível desastre ambiental, já que a perfuração ocorria nas proximidades do Rio Paraíba do Sul, manancial que abastece milhões de pessoas em três estados.

De acordo com o inquérito, o grupo criminoso utilizava veículos alugados em nome de terceiros, comunicações criptografadas e contas bancárias de laranjas para financiar as operações e ocultar os reais envolvidos. Os líderes, agora novamente alvos da Justiça, mantinham controle direto sobre o planejamento, a logística e a execução das ações ilícitas.

Alguns dos investigados também foram alvos da Operação Ouro Negro, deflagrada anteriormente pela própria DDSD, que revelou conexões diretas com um contraventor.

Outros membros da quadrilha, identificados ao longo das investigações, atuavam no suporte logístico e no pagamento de despesas, além de participarem da ocultação da identidade dos mandantes.

Fonte: CNN Brasil

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