Dois estudos muito interessantes relacionados à história do Universo foram noticiados recentemente pelo Olhar Digital. No fim do mês passado, uma nova hipótese sobre como ele teria surgido foi apresentada como uma alternativa ousada ao tradicional modelo do Big Bang. E se tem gente questionando o início de tudo, há também quem faça previsões sobre como será o fim – é o caso de uma pesquisa conduzida por cientistas da China divulgada esta semana.
A nova ideia sobre a origem do Universo, defendida por uma equipe internacional composta por pesquisadores do Reino Unido, Espanha e Índia, sugere que ele nasceu dentro de um buraco negro gigantesco, localizado em uma estrutura maior, chamada de Universo-mãe.
Eles se basearam em leis conhecidas da física, sem recorrer a partículas ou forças misteriosas. O objetivo do trabalho é resolver algumas das principais limitações da teoria do Big Bang, que, apesar de bem-sucedida, ainda apresenta questões em aberto, como a falta de explicação para as enigmáticas energia escura e matéria escura. Saiba detalhes aqui.
Já o estudo chinês sugere um “Big Crunch” para daqui a 20 bilhões de anos, que colocará fim a tudo o que conhecemos (e desconhecemos).
Como o Universo tem estimados 13,8 bilhões de anos, se este novo modelo estiver correto, ele “morrerá” aos 33,3 bilhões – numa época em que a Terra, o Sol ou mesmo a Via Láctea já terão desaparecido há muito tempo. Leia a matéria completa neste link.
Mas, afinal, essas e outras teorias propostas para o nascimento e a morte do Universo fazem sentido? Como os pesquisadores chegam a tais conclusões? Que desafios ou controvérsias ainda existem entre os cientistas sobre esses modelos?
Questões como essas serão debatidas no Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (11), que recebe um verdadeiro “craque” em análises de artigos científicos: Felipe Hime, astrônomo, youtuber e guia turístico na Irlanda.
Ele atua na divulgação científica de temas relacionados à astronomia, exploração espacial, fundamentos de física e matemática nas redes sociais e em três canais no YouTube – Felipe Hime, Himeverso e Universo Observável.
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Como assistir ao Programa Olhar Espacial
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), LinkedIn e TikTok.
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Fonte: Olhar Digital