Em janeiro de 2007, diante de uma plateia lotada, Steve Jobs subiu ao palco da Macworld para apresentar o que chamou de “três produtos revolucionários”: um iPod com tela sensível ao toque, um telefone celular e um dispositivo de navegação na internet.
O público demorou alguns segundos para entender: não eram três produtos. Era apenas um. Nascia ali o iPhone — e, com ele, um novo capítulo na história da tecnologia.
Hoje, quase vinte anos depois, o cenário é outro. Os smartphones estão por toda parte. A inovação, antes explosiva, parece seguir um ritmo mais contido. E uma nova revolução desponta no horizonte: a inteligência artificial generativa, liderada por ferramentas como o ChatGPT.
Diante desse novo ciclo, uma pergunta quase inevitável começa a surgir nos corredores do Vale do Silício: como Steve Jobs teria reagido à era da IA?
O uso da IA como provocadora de ideias
Jobs não chegou a testemunhar o avanço das inteligências artificiais generativas. Mas sua abordagem à tecnologia era clara: ele acreditava que as ferramentas deveriam desaparecer diante da experiência do usuário. A tecnologia, para ele, só fazia sentido se fosse intuitiva, elegante e — sobretudo — transformadora.
A hipótese que mobiliza executivos, designers e engenheiros é: se Jobs tivesse acesso ao ChatGPT, o que perguntaria a ele?
Um prompt no estilo Steve Jobs
Abaixo, uma sugestão de comando alinhado ao perfil visionário do ex-CEO da Apple:
“Você é um visionário com o olhar de um designer minimalista, a mente de um engenheiro e a alma de um artista. Quais funcionalidades ou dispositivos poderiam substituir o smartphone como conhecemos, levando em conta as tendências de comportamento humano, avanços em IA, computação espacial e neurotecnologia? Pense como Steve Jobs pensaria. Vá além do óbvio.”
A partir desse comando, o ChatGPT gerou hipóteses que apontam para um futuro em que a própria noção de “telefone” desaparece.
Entre as ideias mais recorrentes, estão:
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Óculos inteligentes com assistente de IA embutida, capazes de projetar informações no campo de visão do usuário, dispensando a tela tradicional;
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Interfaces gestuais invisíveis, que permitiriam controlar dispositivos por meio de movimentos sutis ou comandos mentais;
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Assistentes pessoais proativos, que entendem contexto emocional, preferências e padrões de comportamento para antecipar ações;
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Ecossistemas digitais contínuos, em que não há um dispositivo central, mas uma nuvem de interações que seguem o usuário;
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Implantes neurais acessíveis, que conectariam diretamente cérebro e software para fins de produtividade, saúde ou entretenimento.
O futuro além da tela
Em 2007, ao apresentar o iPhone, Steve Jobs não ofereceu apenas um novo produto. Ele redefiniu a forma como as pessoas se comunicam, trabalham, compram, aprendem e se divertem. A inteligência artificial pode representar uma oportunidade semelhante. Mas, para isso, será preciso ir além do uso automático de comandos e respostas.
Será preciso perguntar como Jobs perguntaria. E isso — para muitos — pode ser o começo de uma nova revolução.
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