O estado de São Paulo acaba de adotar nova tecnologia voltada para agilizar e otimizar a gestão de emergências médicas no SUS (Sistema Único de Saúde). Trata-se de uma nova ferramenta de telerregulação desenvolvida pela Duosystem, empresa de tecnologia para a área da saúde referência em Regulação e Telessaúde.
Agora os médicos e técnicos da central de vagas estadual (Cross) podem realizar vídeo chamadas ou contatos por áudio ou chat com hospitais da rede pública em todo o estado para tratar de casos de pacientes que precisam ser transferidos para leitos de UTI ou realizar cirurgias de urgência.
Os mesmos recursos podem ser acessados pelos médicos dos hospitais públicos para acionar a Cross e informar sobre casos de urgência e emergência atendidos em UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) ou em serviços de saúde de baixa complexidade e que necessitam serem transferidos para receberem cuidados especializados em outros serviços dotados dos recursos necessários.
Como a adoção dessa ferramenta afeta a rotina dos profissionais do SUS?
Com a nova ferramenta, é possível que os médicos estabeleçam conexão direta para discutir e priorizar os casos mais graves e urgentes, que necessitam de intervenção imediata. Antes, esse processo era mais moroso, realizado por adendos, isto é, com a inserção de informações escritas sobre o quadro de saúde dos pacientes no sistema da Cross.
“Com acesso dentro do módulo de urgência, o profissional regulador pode solicitar uma telerregulação com o serviço de saúde solicitante para sanar dúvidas ou fornecer orientações, o que traz agilidade e assertividade ao processo. Dessa forma, é possível assegurar ganhos como a priorização de casos críticos, permitindo identificar rapidamente os pacientes que necessitam de atendimento imediato”, explica o presidente da Duosystem, João Paulo Baptista Campi.
A ferramenta também visa melhora na gestão de recursos médicos, ampliação do acesso e facilitação do atendimento em áreas remotas com infraestrutura limitada.
Telerregulação também foi desenvolvida para os demais processos assistenciais
Na regulação ambulatorial, por exemplo, está presumida a autonomia das unidades solicitantes em indicar o tratamento via cuidado integrado (OCI), em que a regulação deve ter a capacidade de avaliar, orientar e corrigir desvios de protocolos. A telerregulação também aprimora com maior agilidade e transparência o processo, da emissão de APAC (Autorização de Procedimento Ambulatorial) ou de outras formas de financiamento.
Essa mesma conduta também está disponível no processo de regulação de leitos em âmbito hospitalar. Quando o paciente necessita de internação, o autorizador/regulador pode fazer uso da telerregulação antes de emitir a AIH, garantindo um fluxo mais eficiente e adequado.
“A solução de telerregulação representa um avanço significativo, promovendo maior agilidade, eficiência e qualidade no atendimento à população, nascendo da experiência de sua exitosa plataforma de regulação com a integração de sua inovadora plataforma de telessaúde, amplamente utilizadas em diversos projetos em municípios e estados do Brasil”, conclui o presidente da Duosystem.
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