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Nova lei na Microsoft: uma das principais IAs do mercado não pode ser usada

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi o grande acontecimento tecnológico dos últimos meses. No entanto, isso gerou uma série de reações negativas por empresas que enxergam a novidade como uma ameaça.

Este é o caso da Microsoft. Os funcionários da big tech foram proibidos de usar a IA chinesa em razão de preocupações com a segurança de dados, segundo revelou o vice-presidente da empresa, Brad Smith, em uma audiência no Senado dos Estados Unidos.

Preocupações com a segurança de dados

Em sua fala, Smith revelou que a Microsoft também não disponibilizou o DeepSeek em sua loja de aplicativos por causa dessas preocupações. E destacou que existe um temor que os dados usados pela IA sejam disponibilizados ao governo da China.

Nova lei na Microsoft: uma das principais IAs do mercado não pode ser usada
Relação do DeepSeek com o governo da China é motivo de preocupação (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Na audiência no Senado dos EUA, o vice-presidente da empresa ainda disse que a companhia foi capaz de alterar o chatbot para minimizar “efeitos colaterais prejudiciais”, embora não tenha explicado como isso foi feito.

Segundo a política de privacidade do DeepSeek, a inteligência artificial, de fato, armazena todos os dados dos usuários em servidores chineses. Essas informações estão sujeitas à lei da China, que exige cooperação com as agências de inteligência do país. A ferramenta também censura fortemente tópicos considerados sensíveis pelo governo chinês.

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DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT, financiado pela Microsoft (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Fonte: Olhar Digital

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