Home / Finanças / Não é o Bitcoin que se valoriza, mas o dólar que se desvaloriza, diz Stormer

Não é o Bitcoin que se valoriza, mas o dólar que se desvaloriza, diz Stormer

Não é o Bitcoin que se valoriza, mas o dólar que se desvaloriza, diz Stormer

Alexandre Wolwacz “Stormer”, um dos mais experientes traders do país, explica que o recorde de valor alcançado pelo Bitcoin é algo que já vinha sendo anunciado há algum tempo.

“O Bitcoin é movimentado hoje mais pelo investidor institucional. Para ele tomar as posições que ele assume, não consegue comprar tudo num dia só”, explica.

“No último um mês e meio a dois meses, enquanto a gente vinha com o dólar perdendo valor frente ao real e frente a outras moedas, os investidores institucionais estavam usando esses dias para acumular o máximo possível de Bitcoin”, afirma.

“Até que chega um momento que eles assumem tudo que eles queriam naquele, param as vendas e o varejo começa a empurrar o Bitcoin para cima e é isso que estamos vendo”, complementa.

Leia mais: Quantos bilhões você teria hoje se tivesse investido R$ 10 mil em Bitcoin há 15 anos?

Para onde vai o Bitcoin

Para Stormer, que é também sócio-fundador do escritório Liberta, credenciado à XP, a pergunta agora é para onde vai o Bitcoin depois de superar a barreira de US$ 110 mil.  “Olhando pelo cenário gráfico, a resistência encontra-se na área de US$ 125 mil. Esse é o próximo-alvo”, afirma, acrescentando que a criptomeoda encontra-se em tendência de alta, embora possa haver uma correção e realização de lucro no curto prazo.

Ele explica que o dólar está perdendo valor frente a maior parte das moedas do mundo. “Isso deu uma puxada importante no Bitcoin. Não é o Bitcoin que está se valorizando, é o dólar que está se desvalorizando”, ressalta. Os gatilhos para isso ocorrer, segundo o trader, são dois.

“A suspensão temporária da guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China fez com que investidores tivessem um pouco menos de receio de comprar risco. Quando falamos em comprar risco, estamos dizendo criptos e papeis de países emergentes, como do Brasil, cuja bolsa rompeu topo histórico”, destaca. “Esse cenário geopolítico ficou mais visível e palpável”, complementa.

Saiba mais: Criptomoedas: guia para dar os primeiros passos no mundo dos ativos digitais

Gatilho crítico

Outro gatilho que está fazendo o investidor institucional ir para as criptomoedas em detrimento do dólar é crítico.

“No segundo semestre, o governo americano vai precisar rolar em torno de US$ 9 trilhões da dívida dele. A dívida americana e cerca de US$ 30 trilhões. Obviamente, se eles rolarem no nível da taxa de juros atual, vai ficar muito pesado para os Estados Unidos”, afirma.

Assim, de acordo com Storm, a aproximação da data de rolagem dessa dívida começa a pressionar o dólar cada vez mais para baixo, favorecendo as criptomoedas e mercados emergentes.

O experiente trader vê a ETF HASH11 como bom ativo neste momento, com 70% de Bitcoin e 30% de Etherium. “O Etherium tem grande espaço de valorização”, diz. A ETF COIN11, composta com diversos ativos, incluindo criptomoedas, ele vê também com bons olhos.  

The post Não é o Bitcoin que se valoriza, mas o dólar que se desvaloriza, diz Stormer appeared first on InfoMoney.

Fonte: InfoMoney

Marcado:

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *