A cantora Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, demonstrou apoios em eleições presidenciais em entrevistas e utilizando-se de sua voz, com jingles.
Em 2002, Nana participou de um jingle da campanha de José Serra (PSDB) à Presidência da República.
“A mudança é azul / A mudança é acordar cedo / A mudança é ter salário / A mudança se chama emprego / A mudança é de norte a sul / A mudança é sonhar sem medo / A mudança é ter trabalho”, cantava Nana no jingle da campanha tucana.
Apoiadora de Jair Bolsonaro (PL), a cantora defendeu o ex-presidente em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, em 2019.
“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vem dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista”, disse a cantora à época.
Na mesma entrevista, Nana chegou a atacar os colegas músicos Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil.
“Vão para o Paraná fazer companhia a ele. Eu não me importo”, disse, se referindo à prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba.
Nana Caymmi estava internada na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. A informação do falecimento foi divulgada pelo irmão, Danilo. Segundo ele, Nana ficou nove meses internada no hospital e passou por um “processo muito doloroso”, com “várias comorbidades”.
Nana Caymmi era filha do cantor e compositor Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris.
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