SÃO PAULO (Reuters) – A Motiva (MOTV3), novo nome da CCR, espera para o segundo semestre ter algum fato relevante para divulgar ao mercado sobre o processo de venda de sua área de aeroportos, afirmou o presidente da companhia de concessões de transporte, Miguel Setas, nesta terça-feira.
Motiva (MOTV3), ex-CCR (CCRO3), tem alta de 20% no lucro do 1º tri
A companhia, que atua em rodovias, ferrovias e aeroportos, apurou um desempenho operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$2,36 bilhões
BB Seguridade (BBSE3) tem lucro líquido de R$ 1,99 bi no 1T, alta anual de 8,3%
Na comparação com o quarto trimestre de 2024, por outro lado, o resultado foi 8,2% menor
“Não há nada iminente…mas alguma coisa relevante acontecerá. Se acontecer, será no segundo semestre”, afirmou o executivo durante conferência com analistas sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre.
O executivo explicou que a Motiva tem preferência para a venda integral de todo seu portfólio na área de aeroportos e que tem múltiplos interessados nos ativos, incluindo grupos nacionais e internacionais.
“A preferência nossa é pelo portfólio integral. A intenção é que a transação possa ser feita com o portfólio como um todo e por isso pode ter uma conjugação de até dois proponentes, um para os ativos nacionais e outro para os internacionais, para uma solução integral pelo portfólio todo”, disse Setas.
O executivo comentou ainda que a derrota da companhia para o grupo Comporte no leilão das linhas ferroviárias 11, 12 e 13 em São Paulo, em março, abre espaço para empresa avançar na expansão de seu portfólio rodoviário, em que a principal prioridade da empresa no primeiro semestre é a relicitação da MSVia.
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Fonte: InfoMoney
