Nesta quarta-feira (18), o Google informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não pode responder sobre quem inseriu a “minuta do golpe” — documento que teria sido assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visando praticar um golpe de Estado caso perdesse as eleições de 2022 para o presidente Lula — na internet.

A big tech disse que isso não pode ser realizado, pois existe uma “ausência da URL” na demanda encaminhada à gigante das buscas pela Corte.
Entenda o que o STF pediu à big tech sobre a “minuta do golpe”
- Na terça-feira (17), o ministro Alexandre de Moraes determinou que o Google informasse, em até 48 horas, os dados de quem liberou o documento na internet;
- Essa ordem do magistrado atendeu a uma solicitação da defesa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres;
- A “minuta do golpe”, segundo a Polícia Federal (PF), foi impressa no Palácio do Planalto e estava sob posse de Torres.

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Ao STF, a defesa do Google declarou: “Sempre muito respeitosamente, não se trata de formalismo: a URL é o meio de localização do material na internet e de individualização do conteúdo objeto do pedido (art. 19, § 1º, do Marco Civil da Internet). Na ausência desse localizador, não é possível à peticionária a localização de qualquer conteúdo na internet para o regular processamento do pedido.”
Tanto a solicitação de Moraes como a resposta da empresa ocorreram no âmbito da ação penal 2.668, que corre no Supremo. Ele apura a responsabilidade da suposta tentativa de golpe arquitetado dentro do governo Bolsonaro. O ex-presidente é um dos réus da ação.

Google revela motivo para falha que derrubou internet no mundo
A internet caiu em algumas partes do mundo na última quinta-feira (12), deixando vários serviços essenciais do ambiente online fora do ar. O Olhar Digital publicou tudo sobre o caso aqui. Pouco tempo depois, o Google admitiu que a queda havia sido causada por problemas internos e revelou o motivo por trás da falha.
A big tech publicou um relatório na noite de sexta-feira (13) se desculpando pelas horas de inatividade, que afetaram diversos de seus próprios serviços (como Gmail, Google Meet, Drive e outros).
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Fonte: Olhar Digital