Nesta segunda-feira (9), o dólar à vista encerrou o pregão em leve baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,5626 — o menor fechamento de 2025 e o mais baixo desde outubro do ano passado. No cenário externo, a moeda americana recuou frente a uma cesta de divisas em meio a avanços nas negociações entre Estados Unidos e China. Já no Brasil, o movimento foi amplificado pelo noticiário sobre o pacote fiscal do governo Lula, que promete substituir o aumento do IOF por outras medidas, despertando cautela entre os investidores.
Para os traders de minidólar, o dia trouxe pistas importantes. A combinação de pressão negativa do exterior e sinais de iniciativas fiscais domésticas pode acentuar a volatilidade no curto prazo. Nesse contexto, é essencial manter atenção a novas informações sobre o pacote fiscal e aos dados internacionais que influenciam o dólar global — especialmente qualquer renovação nas conversas EUA-China.
Aprenda o Setup da Praia na Semana do Trader Sossegado 2.0
Os contratos de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a sessão anterior com recuo de 0,37%, aos 5.592 pontos, registrando a sexta queda consecutiva.
Análise do gráfico de 15 minutos
O comportamento técnico no gráfico de 15 minutos permanece enfraquecido. O ativo segue pressionado abaixo das médias de 9 e 21 períodos, reforçando o cenário vendedor no curtíssimo prazo. A sucessão de seis sessões consecutivas de baixa ressalta a predominância do fluxo vendedor.
Para reverter essa tendência e iniciar um movimento de recuperação, será essencial que o contrato supere a faixa de resistência entre 5.591,5/5.607,5, com entrada efetiva de volume comprador. Se esse patamar for vencido, os próximos alvos estarão em 5.624,5/5.645,5, e, mais acima, 5.658,5/5.684 pontos.
Por outro lado, se o ativo continuar perdendo força, a região de suporte entre 5.583/5.561 deverá ser observada com atenção. A perda desse patamar pode acelerar o movimento de baixa, abrindo caminho para os 5.535/5.515 pontos, com alvo mais estendido em 5.495/5.483.
A análise diária confirma o viés de baixa, com o contrato renovando a mínima anual em 5.577,5 pontos. O ativo permanece abaixo das médias de 9 e 21 períodos, sinalizando fraqueza na estrutura técnica de médio prazo. Para tentar reverter esse cenário, será necessário romper com força a região de resistência em 5.624,5/5.650, o que abriria caminho para um teste nos 5.694 pontos.
Já pelo lado da venda, um rompimento da mínima anual pode intensificar ainda mais a pressão vendedora, com objetivo nos 5.561/5.535 pontos. O IFR (14) está em 37,22, indicando uma posição mais neutra.

Saiba mais:
- RocketTrader promete revolucionar o day trade com foco em tecnologia leve
- Não é o Bitcoin que se valoriza, mas o dólar que se desvaloriza, diz Stormer
- Após recorde, Ibovespa começa semana sob pressão de realização antes de novos marcos
Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar também reforça a tendência de baixa, negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos.
Para esboçar qualquer tentativa de recuperação, será necessário que o contrato rompa a faixa de 5.624,5/5.645,5 pontos. Caso esse rompimento ocorra com entrada de fluxo comprador, os próximos alvos estarão em 5.684/5.701,5, com possíveis extensões até 5.743 e 5.770 pontos.
Do lado oposto, caso o ativo perca o suporte em 5.583/5.561, o movimento de baixa tende a se intensificar. Abaixo desse patamar, os próximos suportes são vistos em 5.535/5.515, com objetivo mais longo em 5.488/5.470 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
Guias de análise técnica:
- Day trade: entenda importância e técnicas de gerenciamento de risco
- Deriva de alta: como identificar uma reversão de tendência no mercado
- Topo arredondado: como identificar e operar essa figura gráfica
- Topo triplo: como identificar essa figura da análise gráfica
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o Infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
The post Minidólar (WDON25): Confira os pontos de suporte e resistência para esta terça (10) appeared first on InfoMoney.
Fonte: InfoMoney