Nesta quarta-feira, 21 de maio de 2025, o dólar à vista encerrou o pregão em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,6413, acumulando uma perda mensal de 0,62%. A moeda norte-americana oscilou entre ganhos e perdas ao longo do dia, influenciada por preocupações fiscais tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No cenário externo, o dólar recuava pelo terceiro dia consecutivo em relação a várias moedas, após o presidente dos EUA, Donald Trump, não conseguir apoio suficiente para seu projeto de lei tributária no Congresso. Além disso, investidores estavam atentos à possibilidade de autoridades americanas promoverem um dólar mais fraco nas reuniões do G7 no Canadá.
A sessão foi marcada por incertezas fiscais nos dois países e pela expectativa em torno das decisões do G7. Para hoje, será crucial monitorar os desdobramentos das discussões fiscais nos EUA e no Brasil, bem como as sinalizações do G7, que podem impactar a trajetória do dólar e oferecer oportunidades para operações táticas no mercado de câmbio
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Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão da última terça-feira (21) em leve alta de 0,24%, cotados a 5.676,5 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram o pregão da última quarta-feira (21) em queda de 0,33%, aos 5.657,5 pontos, devolvendo parte da alta registrada na sessão anterior.
Análise do gráfico de 15 minutos
O movimento de quarta-feira mostrou claramente uma retomada da pressão vendedora. Após a alta da véspera, o ativo não conseguiu sustentar o movimento e voltou a fechar no campo negativo, perdendo novamente a região das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça a fragilidade no curto prazo.
Para que haja alguma reação de alta, será indispensável que o ativo consiga superar, com volume comprador relevante, a região de resistência nos 5.659/5.663,5 pontos. Caso isso ocorra, os próximos alvos estarão nas resistências de 5.680/5.689,5 pontos e, mais acima, em 5.699/5.708 pontos.
Se, por outro lado, a fraqueza se mantiver e houver rompimento do suporte em 5.652,5/5.638,5 pontos, o cenário deve se deteriorar ainda mais, abrindo espaço para quedas até os próximos suportes em 5.617,5/5.604,5 pontos, com alvo mais estendido em 5.582/5.551 pontos.
No gráfico diário, o candle da quarta-feira confirmou a perda de força que já vinha sendo sinalizada. O ativo tentou romper a média móvel de 9 períodos ao longo do dia, mas não sustentou o movimento, fechando em baixa. Este comportamento reforça a importância do suporte formado na região entre 5.650 e 5.604,5 pontos, especialmente porque, na última semana, o dólar futuro renovou a mínima do ano em 5.604,5 pontos — patamar que permanece como uma referência crítica.
Para que haja uma reversão mais consistente no diário, será necessário romper com força a resistência entre 5.700 e 5.733 pontos. Caso contrário, a perda definitiva da região dos 5.650/5.604,5 abre espaço para um movimento mais forte de baixa, mirando patamares mais baixos no médio prazo.
O Índice de Força Relativa (IFR 14) está atualmente em 41,46, sugerindo uma leitura neutra, mas levemente inclinada para a zona de sobrevenda.

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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
O comportamento no gráfico de 60 minutos reflete a mesma fraqueza observada nos tempos menores. O ativo segue negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça a tendência de enfraquecimento no intraday.
Para qualquer tentativa de recuperação, será necessário romper a resistência na faixa de 5.680/5.699 pontos. Caso consiga, o ativo encontrará novos obstáculos em 5.708/5.733 pontos, com possível extensão até 5.757,5 pontos e, mais adiante, 5.770 pontos.
No entanto, se a pressão vendedora continuar, o rompimento do suporte em 5.650/5.617,5 pontos poderá intensificar o fluxo de vendas, projetando quedas para os suportes em 5.604,5/5.582 pontos, com alvo mais amplo na faixa de 5.551/5.527 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney