O dólar encerrou a quinta-feira, 15 de maio de 2025, em alta de 0,84%, cotado a R$ 5,6803 no mercado à vista, contrariando o movimento internacional de queda da moeda norte-americana. A valorização do dólar no Brasil foi impulsionada por especulações sobre possíveis medidas do governo para aumentar a popularidade do presidente Lula visando as eleições de 2026, o que gerou preocupações fiscais entre os investidores. No cenário externo, dados econômicos dos Estados Unidos apresentaram resultados mistos: o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em abril, enquanto as vendas no varejo subiram 0,1%, indicando uma desaceleração em relação ao mês anterior. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou a necessidade de reavaliar aspectos da política monetária, especialmente relacionados a emprego e inflação, mantendo os mercados atentos às futuras decisões do banco central americano.
Para os traders de minidólar, o cenário atual exige cautela e atenção. As incertezas fiscais internas, combinadas com os dados econômicos dos EUA e as declarações do Fed, podem aumentar a volatilidade no mercado cambial. É essencial monitorar de perto os desdobramentos das políticas econômicas domésticas e internacionais, bem como os indicadores macroeconômicos, para identificar oportunidades e riscos nas operações com mini dólar. A gestão de risco e o uso de estratégias adequadas serão fundamentais para navegar neste ambiente de incertezas e possíveis oscilações cambiais.
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Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, fecharam a última sessão em alta de 0,72%, aos 5.703 pontos, consolidando o segundo pregão consecutivo de valorização. O movimento colocou o ativo acima das médias móveis curtas no gráfico intradiário, sinalizando possível continuidade da recuperação iniciada após a mínima anual. Os suportes estão em 5.701/5.692 (1), 5.670/5.654,5 (2) e 5.638,5/5.617,5 (3), enquanto as resistências aparecem em 5.708,5/5.719 (1), 5.733/5.757 (2) e 5.770/5.782 pontos (3).
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o minidólar mostrou força ao emendar sua segunda alta consecutiva e encerrar o pregão acima das médias de 9 e 21 períodos. Esse comportamento técnico sinaliza força por parte dos compradores e sugere potencial para avanço no curto prazo.
Para que o movimento altista continue, será fundamental romper a resistência em 5.708,5/5.719 pontos (1). Se essa faixa for superada com volume, os próximos alvos de alta estarão em 5.733/5.757 (2) e, posteriormente, em 5.770/5.782 pontos (3).
Por outro lado, caso o fluxo comprador perca força, o mercado pode buscar correção até o suporte em 5.701/5.692 pontos (1). Uma perda consistente dessa região abre espaço para queda até os 5.670/5.654,5 (2), com possível extensão até os 5.638,5/5.617,5 pontos (3).
No gráfico diário, o ativo engatou o segundo dia consecutivo de alta após renovar a mínima do ano na quarta-feira, em 5.604,5 pontos. A entrada de fluxo comprador nesse nível reacendeu o viés de recuperação no curto prazo.
Agora, o desafio é superar a resistência em 5.719/5.748 pontos, zona que pode liberar o caminho para uma retomada mais ampla. Por outro lado, se o movimento perder força, a região de suporte em 5.634/5.604,5 pontos passa a ser referência para evitar nova pressão vendedora.
O IFR (14), aos 45,01 pontos, segue em território neutro, ainda distante de zonas de sobrecompra ou sobrevenda.
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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o dólar futuro reforça o sinal positivo. O fechamento acima das médias curtas mostra sustentação da tendência e possibilidade de continuidade no movimento comprador, desde que a faixa de resistência em 5.719/5.733 pontos seja rompida.
Com essa quebra, o fluxo pode se intensificar e levar o ativo aos próximos níveis de resistência em 5.757/5.770 pontos, e eventualmente alcançar os 5.795,5, com alvo mais longo em 5.813 pontos.
Caso haja reversão, será preciso observar o comportamento na região de suporte em 5.686/5.658 pontos. Se essa faixa for rompida, o fluxo vendedor pode buscar os 5.617,5/5.604,5 e, em um cenário mais negativo, os 5.582/5.551 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney
