Em uma sessão marcada por instabilidade nos mercados globais, o dólar à vista encerrou a quarta-feira (14) em alta de 0,46%, cotado a R$ 5,6331. O movimento refletiu a valorização da moeda norte-americana frente a diversas divisas internacionais, impulsionada por avanços nas negociações comerciais dos Estados Unidos com seus parceiros. Apesar de ter iniciado o dia em baixa, chegando a R$ 5,5832, o dólar reverteu a tendência ao longo da sessão, influenciado por fatores externos e pela cautela dos investidores diante das incertezas na política tarifária norte-americana.
Para os traders de minidólar, o cenário atual exige atenção redobrada. A oscilação da moeda em torno do patamar de R$ 5,60 indica um ponto de suporte técnico relevante, que pode ser testado novamente dependendo dos desdobramentos nas negociações comerciais e das expectativas em relação à política monetária dos EUA. A volatilidade observada sugere que movimentos bruscos podem ocorrer, tornando essencial o acompanhamento contínuo das notícias internacionais e dos indicadores econômicos que possam influenciar o comportamento do dólar no curto prazo.
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Após renovar a mínima do ano no intradiário, os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, fecharam a última sessão em alta de 0,43%, aos 5.662,5 pontos, ensaiando reação técnica. A movimentação reposicionou o ativo acima das médias curtas no gráfico intradiário e abriu espaço para continuidade do movimento comprador.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o minidólar confirmou reação técnica ao encerrar a sessão com valorização e rompendo para cima a região das médias móveis de 9 e 21 períodos. Essa movimentação recolocou o ativo em um patamar mais construtivo no curtíssimo prazo.
Para o pregão de hoje, sigo acompanhando de perto a região de suporte em 5.656/5.638,5 pontos (1). Caso perca essa faixa, o movimento comprador pode perder força e abrir espaço para nova rodada de vendas rumo aos 5.619/5.604,5 (2), com alvo mais longo em 5.582/5.551 pontos (3).
Por outro lado, se o fluxo comprador se mantiver, o primeiro desafio técnico está na resistência em 5.665,5/5.687 pontos (1). Rompendo essa faixa, o ativo pode acelerar em direção à zona de 5.701,5/5.733 (2) e, num cenário mais otimista, atingir 5.757/5.770 pontos (3).
Pelo gráfico diário, a mínima registrada ontem em 5.604,5 pontos atraiu compradores e impulsionou a virada positiva do ativo, que fechou a sessão em alta. Essa região agora atua como suporte técnico importante e, se respeitada, pode sustentar uma recuperação mais ampla no curto prazo.
Atenção à resistência em 5.665,5/5.695 pontos. Um rompimento dessa faixa deve dar sequência ao movimento altista e pode levar o dólar a testar níveis mais elevados nas próximas sessões. Para retomar o viés de baixa, será necessário que o ativo volte a perder o suporte em 5.604,5/5.527 pontos, abrindo espaço para novas mínimas no ano.
O IFR (14), em 40,63, ainda está em patamar neutro, sem sinal de sobrecompra ou sobrevenda.
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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a estrutura técnica também aponta continuidade da recuperação. O minidólar fechou acima das médias móveis de 9 e 21 períodos e, caso supere a máxima da última sessão, tende a manter o fluxo comprador.
O primeiro obstáculo será romper a resistência em 5.665,5/5.687 pontos, o que pode destravar novas altas rumo a 5.733/5.757 pontos, com alvo mais longo em 5.770 e 5.795,5 pontos.
Do lado da pressão vendedora, uma perda consistente do suporte em 5.648/5.617,5 pontos pode atrair fluxo de venda. Se esse nível for rompido, os próximos suportes estarão em 5.604,5/5.582 pontos, com alvo mais distante em 5.551/5.527 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney