Nesta terça-feira (13), o dólar comercial encerrou o dia com uma queda significativa de 1,33%, cotado a R$ 5,6075, atingindo o menor patamar em sete meses. Esse movimento foi impulsionado por dados de inflação nos Estados Unidos que vieram abaixo das expectativas, com o índice de preços ao consumidor (CPI) subindo 0,2% em abril, frente à projeção de 0,3%. A inflação anualizada ficou em 2,3%, indicando uma possível flexibilização na política monetária do Federal Reserve. Além disso, o avanço nos preços do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional fortaleceu o real, contribuindo para a valorização da moeda brasileira.
Para os traders de mini dólar, o cenário atual sugere uma tendência de baixa, com o dólar à vista chegando a tocar R$ 5,5957 durante o pregão. No entanto, vale mencionar um suporte técnico importante na faixa dos R$ 5,60, que pode limitar quedas adicionais. A divulgação da ata do Copom, que sinalizou a possibilidade de manutenção ou leve alta na Selic, teve impacto limitado no câmbio, mantendo o foco dos investidores nos dados internacionais. É crucial que os operadores estejam atentos aos próximos indicadores econômicos e eventos geopolíticos que possam influenciar a volatilidade do mercado cambial.
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Na sessão de terça-feira (13), os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, fecharam em queda de 1,04%, aos 5.638,5 pontos, renovando a mínima de 2025, aos 5.619 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
O gráfico de 15 minutos mostra que a pressão vendedora voltou a ganhar força. Mesmo com o fechamento acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o movimento da sessão foi claramente baixista. O minidólar renovou mínima do ano no intradiário, aos 5.619, e fechou próximo a esse patamar.
Para o pregão desta quarta-feira, atenção à região de suporte em 5.631/5.619 pontos (1). Um rompimento desse nível pode impulsionar o fluxo vendedor rumo aos próximos alvos em 5.600/5.582 (2) e, posteriormente, em 5.551/5.527 pontos (3).
Por outro lado, caso o ativo busque uma recuperação, será essencial a entrada de volume comprador para que supere a resistência em 5.639/5.648 pontos (1). Se vencer essa faixa, poderá mirar 5.666,5/5.687 (2) e, em caso de rompimento mais forte, alcançar 5.705/5.733 pontos (3).
No gráfico diário, o candle da última sessão confirmou a força do movimento vendedor ao romper o fundo anterior e registrar a nova mínima do ano em 5.619 pontos. O sinal técnico é claro: a tendência de baixa pode ser intensificada caso essa faixa de preço seja novamente perdida com volume.
A zona de suporte entre 5.619/5.600 pontos será importante. Se rompida, o mercado deve acelerar em direção a níveis mais baixos. Para reverter a pressão, o ativo teria que voltar a negociar acima de 5.702/5.771 pontos, região onde estão as principais resistências diárias.O IFR (14), aos 37,90, aponta para uma condição de fraqueza, mas ainda sem caracterizar sobrevenda.

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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
A leitura do gráfico de 60 minutos reforça o cenário defensivo. Com o fechamento negativo da última sessão, o minidólar voltou a operar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que favorece a continuidade da tendência de baixa.
A perda da região de suporte em 5.619/5.600 pontos será o gatilho para aceleração das quedas. Abaixo desse patamar, os suportes seguintes se encontram em 5.582/5.551 pontos, com alvo mais longo nos 5.527/5.501 pontos.
Já para buscar uma reação no curto prazo, será necessária a entrada de força compradora que leve o ativo a romper a resistência em 5.643/5.666,5 pontos. Se isso ocorrer, as próximas barreiras técnicas estarão em 5.687/5.733 e, num cenário mais otimista, em 5.757 e 5.770 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney