No pregão de 5 de maio de 2025, o dólar comercial encerrou em alta de 0,61%, cotado a R$ 5,6905, influenciado por expectativas em torno das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, previstas para a quarta-feira (7). A valorização da moeda norte-americana refletiu o otimismo gerado por sinais de retomada nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, além de dados robustos do mercado de trabalho americano divulgados na sexta-feira anterior, que aliviaram temores de recessão. No cenário doméstico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou conversas com o secretário do Tesouro dos EUA sobre a política tarifária norte-americana, indicando avanços nas relações bilaterais. As atenções dos investidores também se voltaram para as próximas decisões do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom), com expectativas de manutenção da taxa de juros pelo Fed e possível elevação da Selic pelo Copom.
Para os traders que operam o mini dólar, o ambiente atual sugere cautela e atenção. A combinação de fatores externos, como as negociações comerciais entre as maiores economias do mundo e os dados econômicos dos EUA, com elementos internos, como a política monetária brasileira e as relações bilaterais com os Estados Unidos, pode gerar volatilidade no mercado cambial. É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos dessas questões e ajustar as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Os contratos de minidólar com vencimento em junho (WDOM25) fecharam a última sessão em alta de 0,67%, cotados a 5.733 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
A sessão de ontem marcou uma retomada da força compradora no minidólar, que encerrou acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. Esse posicionamento técnico sugere viés altista, mas a continuidade do movimento dependerá da superação da resistência em 5.740/5.743 pontos.
Caso esse nível seja vencido com volume, o ativo poderá buscar 5.753/5.770 pontos, com alvo mais longo em 5.782/5.795 pontos. Esse rompimento reforçaria o movimento de curto prazo e poderia intensificar o fluxo comprador.
No entanto, se houver rejeição na resistência e o ativo perder o suporte em 5.725/5.721 pontos, o sinal pode se inverter no intraday, com possibilidade de retomada do fluxo vendedor. Nesse cenário, os alvos passam a ser 5.712/5.698 pontos e, na sequência, 5.681/5.664,5 pontos.
No gráfico diário, o movimento de alta observado no início da semana sugere tentativa de recuperação, com o ativo se aproximando da média de 9 períodos, que, se rompida, pode abrir caminho para testes mais altos. Apesar disso, o minidólar ainda opera abaixo das médias, o que exige cautela em projeções mais otimistas.
Caso supere a máxima da sessão anterior e a faixa de 5.738 pontos, pode ganhar fôlego para buscar a média de 21 períodos, atualmente na região de 5.825 pontos. O IFR (14) está em 43,81, um patamar ainda neutro.
Por outro lado, se o ativo perder a região entre 5.664,5 e 5.644,5 pontos, poderá retomar o fluxo baixista, mirando os suportes em 5.625 e 5.527 pontos.
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Dólar futuro (WDOM25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar fechou a sessão anterior com viés positivo, sustentando-se acima das médias de 9 e 21 períodos. O cenário técnico sugere continuidade do movimento de alta, desde que haja rompimento da região de resistência em 5.740/5.753 pontos.
Caso esse nível seja vencido com volume, os próximos alvos passam a ser 5.770/5.795 pontos, podendo se estender até 5.813 e 5.830 pontos, caso o fluxo comprador se intensifique.
Por outro lado, para retomar o movimento de baixa, será necessário que o ativo perca o suporte em 5.716/5.698 pontos. Se esse patamar for rompido, o fluxo vendedor tende a buscar as faixas de 5.664,5/5.644,5 pontos, com alvo mais longo em 5.625/5.600 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney
