Na última sessão, o dólar registrou valorização frente às principais moedas globais, impulsionado pelo otimismo em relação às negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 0,65%, alcançando 98,918 pontos. Apesar das críticas do presidente Donald Trump ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e das pressões por redução das taxas de juros, o dólar retomou o fôlego após declarações da Casa Branca indicando avanços nas negociações tarifárias com a China.
Para os traders de minidólar, o cenário permanece sensível às notícias relacionadas às negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A valorização do dólar frente a moedas fortes reflete o otimismo dos investidores, mas também destaca a importância de monitorar atentamente as declarações de líderes globais e indicadores econômicos. Para hoje, é fundamental que os operadores estejam atentos a novos desdobramentos nas relações comerciais e às políticas monetárias globais, ajustando suas estratégias para navegar em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, recuaram pela terceira sessão consecutiva e fecharam a terça-feira com queda de 1,61%, aos 5.730,5 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
O minidólar fechou a terceira sessão consecutiva no campo negativo e, agora, opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que sinaliza fragilidade no curtíssimo prazo. O comportamento nas próximas horas será determinante: a manutenção acima do suporte em 5.725,5/5.711 pontos pode conter novas baixas, enquanto a perda dessa região tende a impulsionar o fluxo vendedor em direção aos níveis de 5.690/5.672 pontos e, em extensão, 5.654/5.641 pontos.
Por outro lado, uma eventual retomada só virá com entrada de volume comprador e rompimento da resistência em 5.733/5.736 pontos. Superada essa faixa, o ativo poderá buscar os patamares de 5.753/5.772 e, posteriormente, 5.787/5.810 pontos.
A leitura do gráfico diário traz um sinal mais claro de fraqueza. A sessão anterior foi marcada por um candle de corpo mais forte, que rompeu a média móvel de 21 períodos, o que pode indicar continuidade. O fechamento ocorreu abaixo das principais médias, e o risco de aceleração da baixa aumenta se houver rompimento da mínima da sessão anterior.
Caso isso ocorra, o ativo poderá buscar a região de 5.619,5 pontos, como próximo objetivo de baixa. Já para reverter o cenário, será necessário retomar níveis acima da zona dos 5.810 pontos, o que abriria espaço para alvos em 5.835/5.891 pontos.O IFR (14) do gráfico diário está em 42,55, ainda em uma zona neutra, sem sinal extremo de sobrevenda.
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Dólar futuro (WDOK25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a estrutura técnica permanece frágil. O ativo segue abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça o viés negativo no curto prazo.
A continuidade da queda dependerá da perda do suporte entre 5.725,5/5.690 pontos. Caso esse nível seja rompido, o fluxo vendedor pode se intensificar em direção às faixas de 5.672/5.641 e, com maior pressão, até os 5.622/5.600 pontos.
Para que haja reversão, será necessário romper a faixa de resistência entre 5.749/5.796 pontos, o que indicaria retomada do interesse comprador. Superada essa região, o próximo alvo técnico estará entre 5.824/5.841,5 pontos, com possibilidade de extensão até 5.869 e 5.900 pontos..
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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