Na última sessão, o Ibovespa registrou sua sétima alta consecutiva, encerrando o pregão com leve avanço de 0,06%, aos 135.092,99 pontos. O índice chegou a atingir a máxima intradiária de 136.149,74 pontos, mas reduziu os ganhos ao longo do dia. O desempenho foi impulsionado principalmente pelas ações dos grandes bancos, como Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), e da Petrobras (PETR4), que subiu 0,53% mesmo com a queda do petróleo no mercado internacional. No cenário externo, os mercados globais continuam a lidar com incertezas, especialmente devido às políticas comerciais dos Estados Unidos sob o governo Trump, que completou 100 dias com novas medidas tarifárias e declarações impactando as relações com a China.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o atual contexto exige atenção. Apesar da sequência de altas, o mercado mostra sinais de cautela diante das incertezas globais e da volatilidade nos mercados internacionais. A continuidade das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, aliada às oscilações nos preços das commodities e aos resultados mistos das empresas americanas, pode influenciar o humor dos investidores. No próximo pregão, é fundamental monitorar os desdobramentos das políticas comerciais internacionais, os dados econômicos dos Estados Unidos e os resultados corporativos, ajustando as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Os contratos futuros de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de terça-feira praticamente estáveis, com alta de 0,08%, aos 137.420 pontos. Mesmo com a sétima valorização consecutiva, o ativo demonstrou enfraquecimento ao devolver boa parte dos ganhos intradiários e fechar abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
Análise do gráfico de 15 minutos
A leitura do gráfico de 15 minutos mostra um cenário de cautela no curtíssimo prazo. Embora o mini-índice tenha fechado com sua sétima alta consecutiva, perdeu força ao longo da sessão. Para que o fluxo comprador ganhe tração novamente, será essencial romper a resistência em 137.475/137.740 pontos. Caso isso ocorra, os próximos alvos projetados estão em 138.070/138.430 e, posteriormente, 138.845/139.330 pontos.
No entanto, se o fluxo vendedor prevalecer e houver perda da região de suporte em 137.285/137.000 pontos, o movimento corretivo poderá ganhar intensidade, mirando inicialmente 136.665/136.285 e com alvo mais longo em 135.770/135.130 pontos.
No diário, o movimento comprador ainda é dominante, sustentado pela posição acima das médias de 9, 21 e 200 períodos. Porém, o candle da última sessão deixou uma sombra superior expressiva, indicando que a força vendedora começou a atuar com mais intensidade ao longo do dia.
Para manter o viés de alta, o ativo precisa romper a faixa de resistência em 138.465/138.845 pontos. Por outro lado, uma perda da mínima da sessão anterior e da média de 200 períodos poderá acionar fluxos de correção, com atenção para o suporte crítico entre 137.145/136.120 pontos. O IFR (14) está em 63,73, próximo da zona de sobrecompra, o que também exige cautela.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos
A configuração no gráfico de 60 minutos reforça o alerta de curto prazo. Apesar da sétima sessão seguida de alta, o ativo devolveu parte dos ganhos intradiários e encerrou abaixo das médias de 9 e 21 períodos, sinalizando possível exaustão no movimento ascendente.
Para dar sequência ao fluxo de alta, será necessário romper a resistência em 137.610/138.070 pontos, o que abriria caminho para buscar 138.430/138.845 e depois 139.330/139.880 pontos.
No cenário oposto, se houver rompimento do suporte em 137.285/136.640 pontos, o movimento corretivo pode se intensificar, com projeção de queda para 135.770/134.625 pontos, e, se a pressão vendedora continuar, o alvo final pode recuar até 134.110/133.500 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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