Na última sessão, o mini-índice (WINM25) retomou os negócios após o feriado prolongado com uma alta de 0,85%, encerrando o pregão aos 133.110 pontos. O desempenho positivo foi impulsionado por ganhos expressivos nas ações da Vale e do Itaú, além do otimismo proveniente dos mercados internacionais. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários registraram fortes altas após notícias de avanços nas negociações comerciais entre EUA e China, o que contribuiu para um ambiente mais favorável ao risco. Entretanto, a volatilidade persiste, especialmente após declarações do presidente Donald Trump criticando o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, aumentando as incertezas sobre a política monetária americana.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o cenário atual exige cautela e atenção redobrada. A influência dos mercados externos, especialmente das negociações comerciais entre as maiores economias do mundo, continua a ser um fator determinante para a direção do índice. Além disso, declarações de autoridades monetárias e políticas, tanto no Brasil quanto no exterior, podem gerar movimentos abruptos no mercado. Portanto, é essencial monitorar de perto os desdobramentos internacionais e os indicadores econômicos locais para ajustar as estratégias de negociação de forma eficaz.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico intraday, o mini-índice fechou o pregão anterior com a segunda alta consecutiva, o que representa um sinal importante de possível retomada da tendência de alta no curtíssimo prazo. Para que isso se confirme, será necessário que o ativo rompa a resistência nos 133.240/133.500 pontos. Acima dessa região, o mercado pode buscar os próximos alvos em 134.000/134.600 pontos, com extensão até 135.130/135.900 pontos.
Por outro lado, caso falhe na tentativa de romper essa resistência e haja entrada de volume vendedor, o ativo pode recuar. O primeiro suporte está em 132.760/132.540 pontos, faixa que, se rompida, pode abrir espaço para quedas até 132.285/131.850 pontos, com alvo mais longo em 131.690/131.380 pontos.
A configuração técnica no gráfico diário reforça a leitura construtiva. O mini-índice encerrou o último pregão com mais uma alta, rompendo a média de 21 períodos e passando a operar acima das médias de 9 e 21 períodos, o que tecnicamente favorece a continuação do movimento de alta.
Para confirmar essa direção, será necessário romper a máxima da sessão anterior, o que liberaria caminho para buscar a resistência entre 133.335 e 134.590 pontos. Já do lado da venda, atenção para a região de 132.435/131.475 pontos — sua perda pode reativar o fluxo vendedor. O IFR (14) segue em 54,23, em uma zona ainda neutra, mas com leve inclinação positiva.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o cenário técnico é nitidamente mais otimista. O WINM25 fechou a última sessão negociando acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que, somado ao segundo pregão consecutivo de valorização, sustenta uma leitura positiva para o curto prazo.
Para seguir nesse ritmo, o mercado precisa confirmar o rompimento da região de resistência nos 133.335/134.000 pontos, o que abriria caminho para os alvos em 134.600/135.130 pontos, com extensão em 135.900/136.285 pontos.
No entanto, caso a força compradora perca tração e o ativo rompa o suporte em 132.730/132.325 pontos, o movimento de baixa poderá ser retomado. Abaixo disso, os alvos passam a ser 131.850/130.940 pontos, com extensão até 130.270/129.750 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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