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Microsoft está sendo mal interpretada pelo mercado? Freio em data centers não sinaliza incertezas

A Microsoft, que havia anunciado um investimento bilionário em infraestrutura de data centers até 2025, freou sua estratégia de expansão ao cancelar mais de 2 gigawatts (GW) em contratos de leasing e congelar 1,5 GW em projetos próprios. A desaceleração nos investimentos deve ter efeitos mais visíveis apenas a partir de 2027.

O mercado, no entanto, parece ter focado apenas nos cancelamentos de contratos de leasing não vinculativos, segundo análise do site SemiAnalysis. A apuração aponta que a Microsoft também teria paralisado projetos internos, programados para 2025 e 2026, como parte de um movimento de reavaliação estratégica.

Embora alguns projetos de expansão ainda estejam em andamento, a gigante de tecnologia vem interrompendo várias iniciativas, conforme o mesmo relatório. Analistas de Wall Street, segundo o SemiAnalysis, têm interpretado as ações como sinais de fraqueza, embora se tratem de um reposicionamento para uma expansão mais controlada.

A leitura mais cautelosa sobre a situação aponta que cerca de 5 GW de capacidade já estão contratados para a Microsoft, o que minimiza os impactos das recentes paralisações. Um dos exemplos mencionados é a fornecedora Vertiv, especializada em infraestrutura para data centers, que teve suas perspectivas revistas para baixo mesmo com contratos garantidos em larga escala.

Reposicionamento da Microsoft afeta expectativas de fornecedores

O congelamento e cancelamento de projetos de expansão da Microsoft também repercutiram em fornecedores do setor, como a Vertiv, que atua na produção de equipamentos de infraestrutura crítica, como sistemas de energia e refrigeração. Analistas previam uma queda significativa nos pedidos, mas o SemiAnalysis alerta que essas projeções desconsideram contratos já firmados que sustentam a demanda futura.

A estratégia da Microsoft reflete uma abordagem mais seletiva e adaptada à nova dinâmica do mercado de computação em nuvem, ou cloud computing, marcada por crescimento moderado após uma fase de forte aceleração no pós-pandemia.

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