O Ibovespa encerrou a última sessão com leve alta de 0,06%, aos 135.092 pontos, registrando mínima em 134.898 e máxima em 136.149 pontos, novo pico de 2025. Foi a sétima sessão consecutiva de valorização, sustentando o otimismo que emergiu após o índice mergulhar abaixo dos 123 mil pontos nas últimas semanas. Desde então, o fluxo comprador ganhou força e não apenas recuperou o terreno perdido, como também levou o índice à sua máxima anual.
No entanto, o desempenho recente começa a indicar sinais de cansaço, com candles diários perdendo força e se afastando significativamente das médias móveis, o que pode sugerir proximidade de uma correção.
Do ponto de vista do gráfico semanal, sigo observando o Ibovespa acima das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça a tendência de alta. Para que esse movimento se sustente, será necessário romper a resistência em 136.149 pontos — caso isso ocorra, o próximo objetivo técnico passa a ser o topo histórico em 137.469 pontos.
Por outro lado, se houver perda da mínima da sessão anterior, abre-se espaço para um movimento corretivo natural, especialmente para uma reaproximação das médias. A eventual perda do suporte entre 134.711 e 132.745 pontos pode reforçar a pressão vendedora e levar o índice a buscar níveis mais baixos.
No gráfico diário, destaco que, embora o índice tenha mantido a trajetória ascendente, o comportamento dos últimos candles sugere enfraquecimento do movimento. Ainda segue acima das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés positivo, mas o afastamento excessivo dos preços em relação a essas médias impõe cautela.
A formação do último candle, com sombra superior relevante, reforça o alerta: se perder a mínima da sessão, o índice pode iniciar uma correção em direção às médias. Para continuar subindo, precisa vencer a resistência nos 136.150 pontos, com alvos em 137.469, e posteriormente nas faixas de 139.450 e 140.000 pontos. Já os suportes relevantes permanecem em 134.711/132.745, e abaixo disso, em 130.145 pontos.
O Índice de Força Relativa (IFR-14) está em 65,83, próximo da zona de sobrecompra, mas ainda com espaço para continuidade da alta — desde que venha acompanhada de força compradora.
Gráfico de 60 minutos
No intradiário, o gráfico de 60 minutos mostra uma recuperação consistente desde os 122.885 pontos, com o índice mantendo a série positiva nas últimas sete sessões. Ainda assim, nota-se que o Ibovespa passou a oscilar entre as médias de 9 e 21 períodos, o que pode sinalizar uma tentativa de consolidação ou início de desaceleração.
Para manter a alta no curtíssimo prazo, é preciso romper a resistência entre 135.400 e 136.150 pontos. Do lado oposto, a perda da região de suporte entre 135.090 e 133.320 pontos pode abrir espaço para um recuo até 132.225/130.680, com alvos mais distantes em 128.355/127.680 pontos.
Minicontratos
Os contratos futuros de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de terça-feira praticamente estáveis, com alta de 0,08%, aos 137.420 pontos. Mesmo com a sétima valorização consecutiva, o ativo demonstrou enfraquecimento ao devolver boa parte dos ganhos intradiários e fechar abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
A trajetória positiva do mini-índice continua, mas começa a dar sinais de cansaço. No gráfico de 15 minutos, o ativo ainda opera em uma estrutura de alta, porém precisa vencer a resistência em 137.740 para sustentar o movimento. Se perder o suporte em 137.000, pode desencadear uma correção mais ampla.
Já no gráfico de 60 minutos, a devolução dos ganhos intradiários e o fechamento abaixo das médias de curto prazo aumentam a cautela.
Os contratos de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com queda de 0,73%, cotados a 5.615,5 pontos, e renovaram a mínima do ano. O ativo retomou a pressão vendedora e voltou a se afastar das médias de curto prazo, indicando continuidade da tendência de baixa. No cenário atual, os principais suportes se concentram em 5.614/5.600 (1), 5.584/5.560 (2) e 5.542/5.512 (3), enquanto as resistências estão em 5.625/5.631 (1), 5.641/5.661 (2) e 5.669/5.680 (3).
Nesta quarta-feira (30) ocorre o vencimentos dos contratos com ticker WDOK25, a partir de agora serão negociados os contratos com vencimento em junho, com ticker WDOM25.
O movimento de baixa se intensificou nesta terça-feira, com o minidólar rompendo para novas mínimas e testando a faixa de suporte em 5.614/5.600 pontos, um ponto técnico relevante para o curto prazo. A resistência imediata está em 5.625/5.631 pontos e, sem entrada de fluxo comprador, o ativo segue vulnerável à continuidade da pressão vendedora.
No gráfico de 60 minutos, o ativo mantém o viés negativo e, caso perca a mínima da sessão anterior, pode acelerar rumo aos suportes seguintes.
Os contratos de Bitcoin Futuro (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com leve valorização de 0,18%, aos 537.940 pontos, recuperando parte da perda registrada na segunda-feira (28). Apesar do movimento modesto, o ativo manteve sua trajetória de alta no gráfico diário e permanece acima das principais médias móveis.
O ativo segue sustentado acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, ainda que afastado delas. Para reforçar o viés altista, será preciso romper a máxima da semana passada, dando sequência ao movimento de alta. Nesse cenário, o ativo encontraria resistência nas faixas de 544.250/554.480 (1), 583.485/612.725 (2) e 646.000/696.110 (3).
Por outro lado, uma perda de força compradora pode levar à correção. A atenção recai sobre a zona de suporte em 533.580/523.380 (1). Caso esse nível seja rompido, os próximos suportes a serem testados estão em 515.990/504.445 (2) e 493.755/463.900 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (30).
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