O Ibovespa encerrou a última sessão em forte alta de 1,02%, aos 139.541 pontos, após ter registrado mínima em 138.136 pontos e máxima em 140.381 pontos, renovando seu topo histórico intradiário de 140.243 pontos, mas encerrando abaixo da faixa simbólica dos 140 mil.
Apesar do sinal positivo no curto prazo, o índice ainda carrega os efeitos da realização da última semana, quando interrompeu uma sequência de seis semanas de alta. A tendência, no entanto, permanece altista no gráfico semanal, sustentada por médias móveis ascendentes.
No gráfico semanal, sigo observando o Ibovespa negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima — um indicativo da continuidade da tendência de alta.
Para confirmar a retomada plena do movimento comprador, será essencial superar a região de resistência em 140.381 pontos, que coincide com o novo topo histórico. Acima desse patamar, os próximos alvos projetados ficam em 140.845, 141.965, 142.655 e até 144.550 pontos.
Por outro lado, caso o índice perca a faixa de suporte entre 137.794 e 134.990 pontos, abre espaço para uma correção mais ampla, mirando os suportes intermediários em 132.870 e 129.440 pontos.
O IFR (14) semanal marca 66,29, próximo da região de sobrecompra, o que reforça a necessidade de cautela em rompimentos.
No gráfico diário, o Ibovespa encerrou a terceira sessão consecutiva de alta, renovando seu topo histórico, mas novamente sem conseguir sustentar a região dos 140 mil pontos, o que reforça a presença de pressão vendedora nesse patamar.
Para seguir com o fluxo comprador, será necessário romper a resistência de 140.381 pontos. Vencida essa faixa, os próximos alvos ficam em 141.740 e 142.535 pontos.
Do lado da venda, a atenção está voltada para os suportes em 138.136 e 136.970 pontos. Caso sejam rompidos, o movimento corretivo pode acelerar.
O IFR (14) diário está em 65,25, região ainda neutra, porém próxima da sobrecompra.
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Gráfico de 60 minutos
No intraday, o índice fechou em alta pela terceira sessão seguida, mantendo-se acima das médias curtas de 9 e 21 períodos.
Para destravar novos avanços, será fundamental romper a faixa de resistência entre 139.915 e 140.381 pontos. Acima desse nível, os alvos ficam em 140.845, 141.190, 141.965 e 142.655 pontos.
Se houver perda dos suportes em 139.400 e 138.835 pontos, o mercado pode intensificar o movimento de queda no curtíssimo prazo, mirando as regiões de 138.285, 137.340, 135.875 e 135.000 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINM25, vencimento em junho) encerraram a última sessão com valorização de 1,10%, aos 140.930 pontos.
O mini-índice segue com viés positivo no curto prazo, sustentado pela movimentação acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. Para dar sequência ao movimento de alta, será fundamental romper a faixa de 141.035/141.370 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 140.785/140.425 pontos abre espaço para uma correção mais forte.
No gráfico de 60 minutos, o cenário também é construtivo, com o ativo negociando acima das principais médias móveis. Porém, a confirmação da continuidade da alta depende do rompimento da faixa de 141.625/141.740 pontos.
Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, fecharam a sessão desta terça-feira (27) em queda de 0,46%, cotados a 5.643 pontos. Com esse movimento, o ativo reforçou o viés de baixa no curto prazo e segue pressionado, operando abaixo das principais médias móveis nos gráficos de 15 e 60 minutos.
O minidólar voltou a recuar na sessão anterior, ampliando o movimento de baixa e reforçando a pressão vendedora no curto prazo. O ativo segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, e qualquer tentativa de recuperação no intraday exige, antes, a superação da resistência em 5.650/5.655,5 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 5.638,5/5.617,5 pontos pode destravar um novo movimento de queda.
No gráfico de 60 minutos, o cenário não é diferente. O dólar futuro segue negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, mantendo um viés negativo.
Os contratos de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão em queda de 0,87%, aos 615.860 pontos, em um movimento de realização após as altas recentes. Apesar do recuo, o cenário técnico segue construtivo no curto e médio prazo.
O ativo permanece operando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, todas inclinadas para cima, sustentando a leitura de tendência altista. No entanto, o recuo da sessão acende um alerta pontual, especialmente diante de um IFR (14) em 63,54, que aponta proximidade da região de sobrecompra.
No campo das resistências, o Bitcoin precisa vencer a faixa entre 629.260/643.260 (1) para destravar espaço rumo aos próximos objetivos em 646.000/673.595 (2), com alvo mais longo na região de 696.110/717.940 (3).Pelo lado da defesa, a região de 612.725/584.435 (1) se consolida como suporte imediato. Caso perca esse patamar, abre-se espaço para um movimento corretivo mais robusto, mirando os suportes em 569.200/556.340 (2) e, posteriormente, em 532.580/515.990 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (28).
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Fonte: InfoMoney
