O Ibovespa encerrou a última sessão em alta de 0,99%, aos 137.113 pontos, com mínima em 135.755 e máxima em 137.352 pontos. O movimento positivo trouxe o índice novamente para perto das médias móveis, em um contexto técnico que ainda preserva a estrutura de alta em 2025, com topos e fundos ascendentes, apesar de sinais de enfraquecimento no curto prazo.
No gráfico semanal, o índice zerou as perdas acumuladas, formando um candle do tipo doji — sinal clássico de equilíbrio entre compradores e vendedores. A tendência de alta permanece válida, sustentada pelas médias de 9, 21 e 200 períodos. O IFR (14) marca 61,66, indicando uma zona neutra.
Para seguir com o movimento de alta, o Ibovespa precisa romper a máxima histórica em 140.381, o que pode a levar nos alvos em 145.280 e 147.340 pontos.
Por outro lado, a região de bipolaridade entre 136.000/134.120, testada nesta semana, ainda é um suporte relevante. A perda dessa faixa pode abrir espaço para recuos até 131.635 pontos, patamar próximo à média móvel de 21 períodos.
No gráfico diário, o índice fechou em alta, mas ainda abaixo da linha de tendência de alta (LTA) rompida na segunda-feira (23), o que mantém o viés de possível correção mais profunda. Apesar da aproximação das médias móveis de 9 e 21 períodos, o Ibovespa fechou, pelo quinto pregão seguido, abaixo desses níveis. O IFR (14) está em 50,63, também em região neutra.
Para retomar a força compradora, será necessário romper a resistência em 139.420/140.381. Acima dessa faixa, os alvos técnicos se projetam para 141.175, 142.780 e 144.800 pontos. Em caso de pressão vendedora, o suporte imediato está em 136.140/135.000, cuja perda pode levar o índice até 132.990 pontos.
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Gráfico de 60 minutos
No intraday de 60 minutos, o Ibovespa fechou acima das médias de 9 e 21 períodos, mas ainda abaixo da média de 200, além de seguir abaixo de uma linha de tendência de baixa (LTB). A estrutura segue com topos e fundos descendentes, mas sustentada por um suporte de curto prazo. Os níveis de atenção estão nas regiões de suporte em 136.425/136.145 e resistência em 137.360/137.700 pontos.
Caso o índice perca a faixa de 136.425/136.145, pode intensificar o movimento de queda com projeções para 135.620/135.290, 134.625/134.100, e mais adiante, 132.905/132.225 e 131.150 pontos.
Para retomar o movimento de alta, será necessário romper a LTB e superar a resistência em 137.360/137.700, o que pode atrair fluxo comprador em direção a 138.290/138.820 e, posteriormente, 139.160/139.420 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a quarta-feira em alta de 0,85%, aos 139.360 pontos, após tentativa de retomada da ponta compradora.
O pregão começa com sinal de atenção, já que o ativo não conseguiu sustentar o movimento e voltou a fechar abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos.
Para avançar, será necessário romper a resistência em 139.860/140.160 pontos; caso contrário, a perda do suporte em 138.775/138.390 pode reabrir espaço para correção até 137.110/136.380 pontos.
Já no gráfico de 60 minutos, o ativo testa uma LTB e a estrutura segue pressionada. O suporte imediato está entre 138.750/138.305, enquanto do lado comprador o primeiro obstáculo está em 139.965/140.400.
Os contratos de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão em queda de 1,42%, aos 5.483 pontos, pressionados após perderem as médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos.
Para manter o viés de baixa, será necessário romper o suporte em 5.480, com alvos em 5.446,5/5.431,5. Já para retomar a alta, o ativo precisa superar 5.499/5.507, mirando 5.521/5.530.
No gráfico de 60 minutos, o minidólar voltou à base da lateralização e reforçou o viés negativo; a perda de 5.480 pode intensificar as quedas, enquanto a superação de 5.522/5.537,5 pode destravar caminho até 5.601/5.612.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão em queda de 1,72%, aos 588.980 pontos.
Com o recuo, o ativo volta a se aproximar da região de suporte em 583.780/578.680 (1). Caso perca essa faixa, o movimento corretivo pode se intensificar com alvos nas zonas de 563.840/555.760 (2) e 522.560/500.020 (3). Já do lado superior, as resistências estão posicionadas em 607.540/620.600 (1), 641.060/660.060 (2) e 680.740/706.620 (3).
No gráfico diário, o ativo interrompeu uma sequência de três pregões positivos, reduzindo o ganho acumulado da semana para 2,98%. A pressão vendedora levou o preço a fechar entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, o que pode sinalizar perda de força do movimento de alta. O (IFR 14) está em 49,53, zona considerada neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda no curto prazo.
Para que o Bitcoin mantenha a correção em curso, será necessário romper com firmeza o suporte em 583.780/578.680, o que pode abrir espaço para quedas adicionais até os próximos níveis de suporte em 563.840/555.760, com projeção mais ampla na região de 522.560/500.020. A perda dessas faixas pode reforçar o controle vendedor no curto prazo.
Por outro lado, caso o ativo volte a atrair fluxo comprador e supere a resistência em 607.540/620.600, abre-se espaço para buscar os próximos patamares em 641.060/660.060, com alvo estendido na faixa de 680.740/706.620 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (27).
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Fonte: InfoMoney
