O Ibovespa fechou a última semana em queda de 0,98%, aos 137.824 pontos, interrompendo uma sequência de seis semanas consecutivas de alta. O movimento reflete uma correção natural após o índice registrar, na máxima da semana, um novo recorde histórico em 141.243 pontos. A mínima ficou marcada em 134.997 pontos.
Apesar da realização, o índice segue operando dentro de uma tendência de alta no gráfico semanal, sustentado acima das médias móveis, o que mantém a estrutura técnica positiva no médio prazo.
O gráfico semanal mostra que o Ibovespa ainda está estruturado para a continuidade do movimento ascendente, desde que respeite suportes-chave. Contudo, a perda na semana sinaliza espaço para uma correção mais ampla, especialmente se houver rompimento da faixa de suporte em 137.469/134.990 pontos. Nesse cenário, os próximos suportes relevantes ficam em 134.170, 133.750, 132.870 e até 132.215 pontos.
Por outro lado, para retomar o movimento de alta e renovar topos, será necessário superar a região de resistência entre 139.150 e 140.243 pontos. Um rompimento consistente desse patamar destrava alvos em 140.780, 141.485, 142.350 e até 144.550 pontos.
O IFR (14) semanal recua levemente para 64,18, ainda próximo da zona de sobrecompra.
No gráfico diário, o índice fechou a última sessão em alta, deixando uma longa sombra inferior, mostrando a entrada de força compradora após testar a região de suporte. O Ibovespa agora trabalha entre as médias de 9 e 21 períodos, sugerindo um ponto de decisão no curto prazo.
Para retomar o viés altista, o índice precisa vencer as resistências em 137.825 e 139.150 pontos. Acima desse patamar, os alvos passam a ser 140.243 e 141.635 pontos.
Se, por outro lado, perder os suportes em 136.100 e 132.870 pontos, o mercado pode acelerar a realização, mirando as regiões de 135.000, 134.595 e 134.000 pontos, com alvo mais longo em 132.215 pontos.
O IFR (14) diário está em 58,85, indicando uma condição técnica mais neutra, sem sobrecompra ou sobrevenda.
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Gráfico de 60 minutos
No intraday, o índice fechou em alta, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que favorece uma tentativa de recuperação no curtíssimo prazo.
Para confirmar essa retomada, precisa romper as resistências em 137.825 e 138.645 pontos. Superando essa faixa, os próximos alvos ficam em 139.150, 140.243, 140.780 e 141.485 pontos.
Por outro lado, caso perca os suportes em 137.090 e 135.875 pontos, a pressão vendedora tende a se intensificar, abrindo espaço para quedas até 135.000, 134.595, 134.000 e 132.870 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão com forte alta de 1,86%, aos 138.830 pontos.
O mini-índice voltou a ganhar força na última sessão, rompendo novamente as médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que reforça o viés altista no curtíssimo prazo. A superação da resistência em 138.980/139.310 pontos será fundamental para destravar novos avanços. Por outro lado, a perda do suporte em 138.660/138.225 pontos pode abrir espaço para correções mais curtas.
No gráfico de 60 minutos, o ativo consolidou a retomada da alta, operando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, mas precisará romper a máxima anterior para confirmar a sequência.

Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão de sexta-feira (23) em forte queda de 1,83%, cotados a 5.659,5 pontos. O movimento reforça a pressão vendedora observada nos últimos pregões, recolocando o ativo abaixo de regiões importantes das médias móveis, especialmente no gráfico de 60 minutos.
Depois de um breve repique na quinta-feira, o minidólar voltou a perder força na sexta e fechou com uma expressiva queda, sugerindo que o fluxo vendedor permanece dominante. No curtíssimo prazo, a perda do suporte em 5.650,5/5.638,5 pontos pode acelerar ainda mais esse movimento, enquanto a recuperação só ganha tração se o ativo conseguir superar a resistência em 5.673/5.697 pontos.
O gráfico de 60 minutos reforça essa leitura mais negativa, já que o preço voltou a operar abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, configurando um viés mais baixista.

Os contratos de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão em forte queda de 4,15%, aos 614.660 pontos. O movimento representa uma correção técnica após a sequência de altas recentes, mas, até o momento, não altera a estrutura de tendência, que segue em alta no curto prazo.
Apesar do recuo expressivo, o ativo mantém-se acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, todas ainda inclinadas para cima, o que sustenta a leitura positiva.
O IFR (14) recuou para 64,42, se afastando da região de sobrecompra, o que abre espaço para um novo movimento de alta, desde que haja força compradora nas próximas sessões.
No lado da alta, o caminho volta a ficar livre se o ativo superar a faixa de resistência em 625.740/643.260 (1). Acima deste patamar, os próximos objetivos passam por 646.000/673.595 (2), com alvo mais longo em 696.110/717.940 (3).
Por outro lado, a pressão vendedora pode ganhar força caso perca a região de suporte em 612.725/577.200 (1). Nesse cenário, as próximas zonas de defesa ficam em 569.200/556.340 (2) e depois em 532.580/515.990 (3).

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (26).

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Fonte: InfoMoney