O Ibovespa encerrou a última sessão com leve alta de 0,02%, aos 133.515 pontos, em um pregão de lateralização marcado por um candle do tipo doji, sinal clássico de indefinição e equilíbrio entre compradores e vendedores. A mínima do dia foi registrada em 133.260 pontos, enquanto a máxima bateu 134.135 pontos.
Apesar da recente correção, o índice ainda carrega uma tendência de alta em 2025, tendo renovado a máxima do ano em 136.149 pontos na semana anterior. No entanto, a perda de força compradora no curto prazo exige atenção redobrada aos próximos sinais gráficos.
No gráfico semanal, o Ibovespa permanece acima das médias de 9 e 21 períodos, embora já mostre sinais de afastamento técnico que podem favorecer uma aproximação corretiva. O movimento da semana começou com leve baixa, e a perda do suporte em 133.260 pontos pode intensificar esse recuo, com alvos nas médias entre 131.175 e 126.650 pontos.
Para retomar o movimento de alta, o índice precisa romper a região de resistência entre 135.200 e 136.150 pontos. Esse rompimento pode renovar o fôlego comprador e levar o índice ao topo histórico em 137.469 pontos.
No gráfico diário, o candle de doji reforça o cenário de indefinição. O índice segue abaixo da média de 9 períodos, e a perda da mínima da sessão anterior pode gerar uma nova perna de baixa, com possível teste das médias de 21 e 200 períodos.
Para retomar a alta, será necessário superar a resistência em 135.200/136.150 pontos, com alvo inicial em 137.469 pontos. Já um rompimento do suporte em 133.260/132.220 pontos pode atrair fluxo vendedor e abrir espaço para uma queda até a região de 130.750/128.620 pontos — e, em cenário mais negativo, até 126.800/125.835 pontos.
O IFR (14) marca 58,43 pontos, apontando para uma zona neutra, o que ainda permite flexibilidade para ambos os lados.
Gráfico de 60 minutos
No intradiário, o gráfico de 60 minutos mostra o Ibovespa consolidando o movimento de correção iniciado após o topo anual.
A última sessão foi estável, com o índice negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para reverter essa pressão, será necessário romper a resistência em 133.600/134.000 pontos.
Caso siga o movimento de baixa, o ponto de atenção segue sendo o suporte em 133.260/132.220 pontos, cuja perda pode abrir caminho para alvos mais baixos, como 130.970/128.350 pontos, com extensão até 126.800/125.835 pontos.
Minicontratos
Os contratos futuros do mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de terça-feira com leve avanço de 0,24%, cotados aos 135.665 pontos, em movimento de recuperação após a queda expressiva de segunda. Os suportes estão localizados em 135.480/135.300 (1), 135.130/134.625 (2) e 134.110/133.335 (3), enquanto as resistências se posicionam em 135.745/136.180 (1), 136.515/136.660 (2) e 136.985/137.555 (3).
Após a queda de segunda (5), o mini-índice ensaiou recuperação e fechou em leve alta, apontando possível retomada do movimento de alta — especialmente se conseguir vencer a resistência dos 135.745/136.180 pontos. No entanto, o suporte mais próximo, em 135.480/135.300, ainda oferece risco de reversão caso haja perda com aumento de volume.
O gráfico de 60 minutos mostra o ativo oscilando entre médias de 9 e 21 períodos, ainda em região indefinida. Uma definição mais clara dependerá do rompimento de 136.220 para cima, ou da perda da região de 135.160 para baixo.
O contrato de minidólar com vencimento em junho (WDOM25) encerrou a última sessão com valorização de 0,29%, aos 5.749,5 pontos, sustentando o movimento altista iniciado no início da semana.
O dólar futuro manteve o ritmo de alta na sessão anterior, fechando acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que indica um viés construtivo no curtíssimo prazo. O suporte imediato está em 5.743,5/5.734 pontos, enquanto a resistência relevante do dia se concentra entre 5.755 e 5.770 pontos, faixa que precisa ser superada para que o ativo busque novas máximas.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também trabalha acima das médias, com chance de aceleração do fluxo comprador caso rompa a zona de 5.772/5.795 pontos.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com leve valorização de 0,45%, aos 547.260 pontos. O movimento representa uma recuperação pontual após a correção vista na segunda-feira (6), mas ainda exige confirmação para indicar retomada mais firme da tendência de alta.
No gráfico diário, o ativo continua negociando acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos — com destaque para a média curta, que serviu como suporte técnico no pregão anterior. A estrutura segue construtiva, mas depende da superação da máxima da última semana para confirmar a continuidade da alta.
Se isso ocorrer, os próximos alvos estão nas resistências em 560.140/583.485 (1), 612.725/646.000 (2) e 696.110/717.940 (3). Do lado oposto, o primeiro ponto de atenção para suporte está em 532.580/520.900 (1); uma perda desta faixa pode levar o ativo a buscar níveis mais baixos em 515.990/497.520 (2) e, posteriormente, 463.900/455.545 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (07).
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
The post Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta quarta (07) appeared first on InfoMoney.
Fonte: InfoMoney