O Ibovespa fechou a semana passada em leve alta de 0,29%, aos 135.133 pontos, registrando a quarta valorização semanal consecutiva. Durante o período, marcou mínima em 133.955 e renovou a máxima do ano em 136.149 pontos, confirmando a continuidade da tendência de alta em 2025.
Na última sessão da semana, o índice avançou apenas 0,05%, refletindo um movimento de estabilização após a forte sequência de ganhos. Ainda opera acima das médias móveis semanais, embora com certo afastamento, o que pode abrir espaço para ajustes nos próximos dias.
No gráfico semanal, o candle formado foi um spinning top, padrão que evidencia o embate entre compradores e vendedores e pode antecipar indefinição. A estrutura técnica ainda favorece a alta, desde que o Ibovespa rompa a resistência imediata em 136.149 pontos, com alvo em 137.469, que é o topo histórico.
Contudo, um rompimento da mínima semanal em 133.955 pontos, ou da faixa de suporte entre 133.955 e 130.590 pontos, pode atrair fluxo corretivo mais forte, com potencial de busca por regiões mais baixas.
Já no gráfico diário, observo um cenário de lateralização após a sequência de altas. O índice segue acima das médias de 9 e 21 períodos, sustentando a tendência principal de alta. No entanto, o afastamento das médias combinado com candles de corpo reduzido reforça a cautela.
Para retomar o impulso altista, o índice precisa superar a resistência em 136.150 pontos, mirando os 137.469 pontos e, posteriormente, 139.450 e até 140.000 pontos. Em caso de correção, a perda da faixa de suporte entre 133.955 e 133.600 pontos pode abrir espaço para queda até 130.525 pontos.
O IFR (14) encontra-se em 65,88, próximo da zona de sobrecompra, mas ainda com margem para continuidade da alta.
Gráfico de 60 minutos
No intradiário, o movimento de recuperação iniciado desde os 122.885 pontos permanece em vigor, mas começa a perder fôlego. O índice fechou a última sessão acima das médias de 9 e 21 períodos, mantendo a estrutura de alta, mas exigindo confirmação.
Para seguir com o movimento ascendente, será necessário romper a resistência entre 135.275 e 136.150 pontos. Caso contrário, a perda de suporte entre 134.785 e 133.955 pontos pode acionar correções mais fortes, com potenciais alvos em 133.320/132.225 pontos, e posteriormente, em 130.860/128.350 pontos.
Minicontratos
Encerrando a sessão de sexta-feira em alta de 0,55%, os contratos futuros de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) fecharam aos 137.555 pontos, demonstrando retomada do movimento altista após a correção da última quarta-feira (30).
Na sessão anterior, o mini-índice voltou a apresentar força compradora e fechou acima das principais médias móveis no gráfico de 15 minutos, com destaque para as de 9, 21 e 200 períodos.
A superação da resistência em 137.640/138.070 poderá destravar espaço para novos avanços, enquanto a perda da região de 137.175/136.955 pode sinalizar correção mais ampla no curto prazo.
Os contratos de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão com recuo de 0,27%, aos 5.695 pontos. No aspecto técnico, os principais suportes agora estão em 5.691/5.681 (1), 5.664/5.650 (2) e 5.640/5.625 (3), enquanto as resistências mais próximas aparecem em 5.703/5.709 (1), 5.718/5.727 (2) e 5.743/5.753 (3).
Na última sessão, o minidólar mostrou leve enfraquecimento, mas não invalidou totalmente uma possível reação no curto prazo, já que segue acima das médias móveis no gráfico de 15 minutos. O suporte em 5.691/5.681 pontos deve ser observado de perto, pois sua perda pode reativar o fluxo vendedor. Já a resistência em 5.703/5.709 pontos precisa ser superada para retomada da força compradora.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com valorização de 1,62%, cotados a 556.020 pontos. Foi a terceira alta consecutiva, reforçando o viés altista no curto prazo e aproximando o ativo de uma importante zona de resistência que poderá definir a continuidade desse movimento.
O cenário técnico segue construtivo. O ativo continua negociando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que sustenta a tendência de alta. Para confirmar a continuidade do movimento positivo, será fundamental romper a máxima da sessão anterior. Caso isso ocorra, os próximos alvos estão nas resistências de 560.140/583.485 (1), 612.725/646.000 (2) e, mais adiante, 696.110/717.946 (3).
Já do lado da defesa, os principais suportes se encontram em 554.480/536.780 (1). Em caso de perda dessa faixa, os próximos níveis a serem observados estão em 523.380/515.990 (2) e 511.000/495.775 (3). Uma queda mais intensa abaixo das médias móveis pode sinalizar início de correção ou até reversão de curto prazo.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (05).
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Fonte: InfoMoney
