O Ibovespa encerrou a última sessão em alta de 0,50%, aos 139.549 pontos, após oscilar entre a mínima de 138.854 e a máxima de 139.695 pontos. O índice segue em tendência de alta no acumulado de 2025, com topos e fundos ascendentes, e se aproxima de um dos principais pontos técnicos do ano: a máxima histórica.
No gráfico semanal, o índice acumula alta de 1,96% e rompeu a máxima do candle da semana anterior, evidenciando a atuação consistente da ponta compradora. A estrutura segue altista, sustentada pelas médias móveis de 9, 21 e 200 períodos. O IFR (14) marca 65,35, aproximando-se da zona de sobrecompra.
Para manter o movimento ascendente, será necessário romper a forte resistência na máxima histórica em 140.381, o que pode abrir espaço para alvos em 145.280 e 147.340 pontos.
Por outro lado, o suporte relevante permanece na região de bipolaridade entre 136.000/134.120. A perda desse patamar pode levar o índice até 131.635 pontos.
No gráfico diário, o índice rompeu uma resistência importante e fechou o pregão próximo de novas barreiras técnicas, mantendo-se acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. O IFR (14) está em 59,93, ainda em região neutra.
Para dar continuidade ao movimento de alta, será necessário superar o topo histórico em 140.381, com objetivo em alvos técnicos mais acima em 141.175, 142.780 e, posteriormente, 144.800 pontos.
Do lado oposto, o suporte imediato está em 137.670, sua perda pode levar o Ibovespa a buscar a região de bipolaridade em 136.140/135.000 pontos.
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Gráfico de 60 minutos
No gráfico intraday de 60 minutos, o índice manteve a força compradora e continuou a fechar acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos. O rompimento de resistências anteriores, aliado à inclinação positiva das médias curtas, reforça a leitura de alta no curtíssimo prazo.
No entanto, o afastamento em relação à média de 21 períodos sugere uma possível correção técnica nos próximos pregões. A nova faixa de suporte está em 139.420, enquanto a resistência imediata se encontra entre 140.000/140.381 pontos.
O rompimento desta região poderá impulsionar o índice para 140.890, com alvos projetados em 141.660 e objetivo mais longo em 142.935 pontos.
Já para retomar o movimento de baixa, será necessário perder o suporte em 139.420 — região onde está localizada a média de 9 períodos. Abaixo disso, o índice pode buscar 138.650/138.200 (média de 21 períodos) e, em extensão, 137.620/137.330 pontos.

Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a segunda-feira com alta de 0,47%, aos 141.785 pontos, após oscilarem entre suportes e resistências no gráfico de 15 minutos.
Para manter o viés positivo, será necessário romper a resistência em 142.000/142.340 pontos, caso contrário, a perda do suporte em 141.085/140.905 pode abrir espaço para correções até 139.645/139.290.
Já pelo gráfico de 60 minutos, o afastamento do preço em relação à média de 21 períodos exige cautela, com atenção às faixas entre 141.000/140.800 e 142.000/142.300 pontos.

Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a segunda-feira em alta de 0,40%, aos 5.495,5 pontos, mas ainda operam abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, indicando fragilidade na estrutura de curto prazo.
Para confirmar a retomada da alta, será necessário romper a resistência em 5.509/5.519, caso contrário, a perda do suporte em 5.492/5.483 pode reforçar o viés de baixa.
Já no gráfico de 60 minutos, o ativo testa uma zona crítica de resistência em 5.501,5/5.510,5 — se respeitada, pode abrir espaço para queda até 5.464, enquanto um rompimento pode destravar alvos em 5.536/5.547.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão com recuo de 0,95%, cotados a 583.500 pontos.
Com isso, o ativo se aproxima da principal região de suporte em 571.230/563.040 (1). Caso esse nível seja rompido, os próximos pontos de atenção estão em 529.400/506.580 (2) e 481.840/466.620 (3). Já as resistências para os próximos pregões estão posicionadas em 596.900/588.600 (1), 615.500/628.740 (2) e 649.460/668.700 (3).
No gráfico diário, o ativo completou quatro sessões consecutivas de queda, acumulando baixa de 2,01% na semana. Apesar da pressão vendedora predominante, o candle formado foi um spinning top, padrão que indica equilíbrio momentâneo entre compradores e vendedores. Ainda assim, o fechamento abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos reforça o viés de curto prazo mais negativo. O IFR (14) marcou 44,75, mantendo-se em zona neutra.
Para a tendência de baixa ganhar força, será necessário que o contrato rompa com firmeza a faixa de 571.230/563.040, abrindo espaço para quedas até 529.400/506.580, com alvo mais longo em 481.840/466.620 pontos. Esse movimento indicaria domínio mais claro da ponta vendedora.
Por outro lado, para retomar a trajetória de alta, o ativo precisaria superar a resistência em 596.900/588.600 e, posteriormente, buscar os próximos patamares em 615.500/628.740 e 649.460/668.700, onde estão zonas técnicas mais relevantes de pressão vendedora.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (02).

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Fonte: InfoMoney