O Ibovespa fechou a última semana em queda de 0,58%, aos 137.026 pontos, após oscilar entre a mínima de 136.725 e a máxima no topo histórico de 140.381 pontos. Apesar de manter uma tendência de alta no longo prazo, o índice completou a segunda semana consecutiva de baixa, evidenciando que o fluxo vendedor ganhou força justamente na faixa de topo.
O grande destaque da semana foi o teste e rejeição na região dos 140.381 pontos, que resultou em um candle com uma sombra superior expressiva, reforçando a leitura de exaustão compradora no curto prazo.
O gráfico semanal mostra que o Ibovespa segue acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas ainda inclinadas para cima, mantendo o viés positivo no médio prazo. No entanto, a formação da sombra superior no candle da semana, combinada com duas semanas consecutivas de queda, reforça o risco de continuidade na correção.
Para seguir na tendência de alta, será essencial retomar o movimento acima da resistência em 139.540/140.381 pontos. Caso esse rompimento ocorra, os alvos projetados são 140.845, 141.190, 141.965 e até 144.550 pontos.
Por outro lado, se perder os suportes em 136.725 e 134.990 pontos, o mercado pode acelerar a correção, mirando faixas de suporte mais abaixo em 132.870 e 129.325 pontos.
O IFR (14) semanal recuou para 62,36, saindo da região de sobrecompra.
No gráfico diário, o cenário técnico se deteriorou após três sessões consecutivas de baixa, formando um topo duplo na região de 140.381 pontos. Além disso, o índice perdeu as médias de 9 e 21 períodos, sinalizando que a pressão vendedora se intensificou.
Para reverter esse cenário e retomar a tendência de alta, será necessário romper novamente a faixa de resistência em 139.540/140.381 pontos, destravando alvos em 141.740 e 142.535 pontos.
Caso contrário, a manutenção do fluxo vendedor será confirmada com a perda dos suportes em 136.725 e 134.990 pontos, o que abriria espaço para quedas mais expressivas até 132.870 e 129.325 pontos.
O IFR (14) diário caiu para 52,71, entrando em uma região de neutralidade, o que tecnicamente abre espaço tanto para repiques quanto para aprofundamento da correção.
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Gráfico de 60 minutos
No curto prazo, o gráfico de 60 minutos reforça a fraqueza do índice. O Ibovespa fechou a última sessão com a terceira baixa consecutiva, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que caracteriza um viés de baixa no intraday.
Para que o mercado volte a ganhar força compradora, será fundamental romper a resistência em 137.465/138.200 pontos. Se isso ocorrer, há potencial para buscar os níveis de 139.165, 140.381 e até 140.845 pontos, com alvos mais longos em 141.190 e 141.965 pontos.
Por outro lado, a continuidade do movimento de queda será confirmada se perder o suporte em 137.725/136.365 pontos, o que pode acelerar a pressão vendedora rumo a 135.875, 134.990, 134.050 e 132.870 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINM25, vencimento em junho) fecharam a última sessão com forte queda de 1,14%, cotados a 138.020 pontos, acumulando a terceira baixa consecutiva.
O mini-índice mantém pressão vendedora no curtíssimo prazo, após engatar três sessões seguidas de baixa. Pelo gráfico de 15 minutos, o preço segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que confirma o viés de correção. O suporte imediato está em 137.675/137.390, enquanto a resistência mais próxima segue em 138.100/138.485.
No gráfico de 60 minutos, o cenário é ainda mais delicado: o índice fechou abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que amplia o risco de continuidade da queda caso perca os suportes atuais.
Os contratos de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão em alta de 1,16%, cotados a 5.769 pontos, após retomarem um movimento de recuperação.
O minidólar volta a apresentar sinais de recuperação, operando acima das médias curtas no gráfico de 15 minutos, mas ainda dentro de uma estrutura de consolidação. O desafio imediato está na resistência dos 5.770/5.777,5 pontos, que precisa ser rompida para liberar espaço até patamares mais elevados. No lado oposto, a perda do suporte em 5.760/5.754 acende alerta para uma possível retomada da pressão vendedora.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também mostra recuperação, sustentando-se acima das médias, mas depende do rompimento de 5.777,5/5.788 pontos para consolidar o viés altista de forma mais clara.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão em leve baixa de 0,31%, aos 608.080 pontos. Com isso, o ativo acumula quatro pregões consecutivos de correção, refletindo um movimento de enfraquecimento no curto prazo, embora a tendência ainda permaneça altista.
Apesar das quedas recentes, sigo observando que a tendência principal continua de alta no gráfico diário. No entanto, o movimento de correção ganhou tração nos últimos dias, e o preço já trabalha entre as médias de 9 e 21 períodos, que atuam como suporte dinâmico.
O IFR (14) recuou para 56,27, mantendo-se em zona neutra, o que indica perda de força dos compradores, mas sem configurar ainda uma reversão clara.
No campo dos preços, os principais suportes estão posicionados em 602.350/577.760 (1) — faixa decisiva para conter a pressão vendedora. Caso essa região seja perdida, abrem-se alvos mais abaixo, nas zonas de 564.700/540.590 (2) e 523.750/504.650 (3).
Por outro lado, para que o ativo retome o movimento de alta, será necessário superar a resistência em 621.945/638.425 (1). Acima dessa faixa, o mercado volta a ganhar força compradora, mirando os próximos obstáculos em 652.935/655.685 (2) e, posteriormente, em 683.730/706.585 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (02).
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Fonte: InfoMoney
