Após sete sessões consecutivas de valorização, o Ibovespa fechou a última sessão com leve baixa de 0,02%, aos 135.066 pontos, em um dia de consolidação e volatilidade moderada. A mínima foi marcada em 133.955 pontos e a máxima, em 135.171 pontos. Embora o recuo tenha sido quase simbólico, ele interrompe uma das sequências positivas mais consistentes do ano e levanta a possibilidade de uma pausa ou correção no curto prazo.
Essa baixa ocorreu após uma recuperação expressiva a partir da região abaixo dos 123 mil pontos, onde o índice encontrou forte suporte comprador e avançou até a máxima de 2025 em 136.149 pontos. A tendência ainda é positiva, mas o momento exige atenção aos sinais de exaustão do movimento.
No gráfico semanal, o Ibovespa segue acima das médias de 9 e 21 períodos, negociando em terreno positivo na semana. Para dar continuidade à alta, será necessário romper a resistência imediata em 136.149 pontos. Acima disso, o alvo técnico passa a ser o topo histórico em 137.469 pontos.
Contudo, o afastamento significativo em relação às médias aumenta a chance de uma correção técnica. A perda da mínima da semana ou da zona de suporte em 133.955/130.580 pontos poderá acionar um movimento vendedor mais consistente, com alvos em regiões mais baixas.
No gráfico diário, observo que o índice mantém sua estrutura positiva, ainda acima das médias de 9 e 21 períodos, mas agora com o impulso perdendo força. A leve queda da sessão mais recente pode representar apenas uma pausa no rali, mas também pode sinalizar o início de um ajuste mais amplo, especialmente considerando o afastamento das médias e a perda de força nos candles recentes.
A retomada da alta exigirá rompimento da resistência em 136.150 pontos, mirando inicialmente os 137.469 pontos. Caso o fluxo vendedor se intensifique, o primeiro suporte relevante aparece na faixa de 133.955/133.210, seguido de 130.300 pontos. O IFR (14) está em 65,71, ainda abaixo da zona de sobrecompra, o que indica algum espaço para avanço.
Gráfico de 60 minutos
No intradiário, a estrutura segue de recuperação desde os 122.885 pontos, mas o último pregão indicou uma leve desaceleração. O índice terminou o dia entre as médias de 9 e 21 períodos, sem definição clara de direção. Para renovar o ímpeto altista, será necessário romper a resistência entre 135.100 e 136.150 pontos.
Caso contrário, uma perda da região de suporte entre 134.875 e 134.000 pontos pode abrir espaço para correção até 133.320/132.225 pontos, com alvos mais distantes em 130.780 e 128.350 pontos.
Minicontratos
Os contratos futuros de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) registraram uma queda de 0,45% na sessão de quarta-feira, encerrando aos 136.800 pontos, e interromperam uma sequência de sete pregões seguidos de alta. Com o movimento, o ativo voltou a negociar abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que exige atenção.
Depois de sete sessões consecutivas em alta, o mini-índice devolveu parte dos ganhos e fechou em campo negativo, pressionando as primeiras regiões de suporte no gráfico de 15 minutos. A faixa de 136.665/136.180 pontos aparece como um ponto importante para a continuidade da correção. Caso respeitada, poderá oferecer ponto de reação — mas, se rompida, o movimento vendedor pode se intensificar. Na ponta oposta, a região de 137.000/137.285 pontos define o primeiro obstáculo para a retomada das compras.
No gráfico de 60 minutos, o cenário também virou para correção após a quebra da sequência positiva. O ativo segue pressionado abaixo das médias curtas, e a perda da mínima anterior pode acionar novas quedas.
Os contratos de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a última sessão em alta de 0,96%, aos 5.710,5 pontos, em um movimento de recuperação após tocarem a mínima de 2025 em 5.644,5. O ativo tenta formar um fundo técnico e, embora tenha subido, ainda negocia abaixo das médias de curto prazo no gráfico de 15 minutos. Tecnicamente, os principais suportes agora estão em 5.709/5.700 (1), 5.692/5.681 (2) e 5.662/5.650 (3), enquanto as resistências se concentram em 5.718/5.727 (1), 5.743/5.753 (2) e 5.770/5.782 (3).
Na última sessão, o minidólar buscou recuperação técnica após testar a mínima do ano, encerrando o dia em alta. No gráfico de 15 minutos, o suporte de 5.709/5.700 pontos será o primeiro nível a ser observado para manutenção da alta, enquanto a resistência em 5.718/5.727 pontos representa um obstáculo para sequência do movimento ascendente.
Já no gráfico de 60 minutos, o ativo retomou o movimento acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que sinaliza tentativa de consolidação de um novo pivô de alta, desde que supere a máxima anterior.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão em alta de 1,70%, aos 547.100 pontos, consolidando o segundo pregão consecutivo de valorização e mantendo o viés positivo no curto prazo. A movimentação reforça a expectativa de que o ativo possa buscar a máxima da semana anterior, pavimentando o caminho para novas altas.
O ativo segue sustentado acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos — sinal de que a tendência de alta continua ativa. O rompimento da máxima da semana passada é o próximo passo para destravar espaço rumo às resistências de 554.480/583.485 (1), 612.725/646.000 (2) e 696.110/717.946 (3).
Caso o cenário mude e o mercado opte por realização, os primeiros suportes estão em 531.970/523.380 (1). Abaixo disso, destaco as faixas de 515.990/507.115 (2) e 494.745/463.900 (3) como pontos que podem frear o movimento de baixa.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (02).
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