O Ibovespa encerrou a última sessão com expressiva alta de 1,45%, aos 138.854 pontos, após oscilar entre a mínima de 136.429 e a máxima de 139.102 pontos. O avanço recoloca o índice acima de níveis relevantes, reforçando a estrutura de alta em 2025, marcada por topos e fundos ascendentes, e reacende o otimismo técnico no curto prazo.
No gráfico semanal, o índice abriu a semana em terreno positivo, com ganho acumulado de 1,45%, superando a máxima do candle da semana anterior — movimento que confirma a forte atuação da ponta compradora. A tendência de alta permanece ativa, sustentada pelas médias de 9, 21 e 200 períodos. O IFR (14) está em 64,32, se aproximando da zona de sobrecompra.
Para manter sua trajetória de alta, o Ibovespa precisará romper a resistência na máxima histórica de 140.381, o que abrirá espaço para alvos em 145.280 e 147.340 pontos. Do lado oposto, o suporte está na região de bipolaridade entre 136.000/134.120, cuja perda pode abrir espaço para correções até 131.635 pontos.
No gráfico diário, o índice voltou a fechar acima da LTA (linha de tendência de alta) do canal de alta e também das médias móveis de 9 e 21 períodos, após seis pregões abaixo dessas referências. O IFR (14) subiu para 57,53, ainda em zona neutra.
O ponto de atenção imediato é a resistência em 139.420/140.38, sua superação poderá acionar novos alvos técnicos em 141.175, 142.780 e, mais à frente, 144.800 pontos.
Já o suporte relevante segue em 136.140/135.000 — perda dessa faixa pode levar o índice até a região de 132.990.
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Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa rompeu a LTB (linha de tendência de baixa) com um candle de ignição, superando também as médias de 9, 21 e 200 períodos, com inclinação positiva das médias curtas — sinalizando reversão da estrutura de baixa de curtíssimo prazo. O rompimento de topos anteriores reforça o domínio da força compradora no intraday.
As regiões imediatas de suporte estão em 138.200/137.960, enquanto as resistências estão em 139.160/139.420.
Caso rompa essa última faixa, o índice pode buscar 140.000/140.381, seu topo histórico, seguido por 140.890 e 141.660 pontos.
Para retomar o movimento de baixa, será necessário perder o suporte em 138.200/137.960, onde está a média móvel de 9 períodos. A perda dessa região pode levar o índice aos níveis de 137.620/137.330 (média de 21 períodos) e, em extensão, 136.425/136.145.

Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a segunda-feira em alta de 1,31%, aos 141.160 pontos, após rompimento da LTB e das médias de curto prazo no gráfico de 15 minutos.
O pregão desta terça começa com viés positivo, mas o ativo precisa romper a resistência em 142.000/143.370 pontos para manter o ritmo de alta, caso contrário, a perda do suporte em 141.000/140.800 pode sinalizar início de correção.
Já no gráfico de 60 minutos, o preço segue esticado em relação às médias, o que pode gerar realização. O próximo suporte de atenção está entre 139.825/139.450, enquanto o lado comprador mira os 142.950/143.370 pontos.

Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a segunda-feira em queda de 0,89%, aos 5.473,5 pontos, voltando para dentro do canal de baixa e fechando abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos.
Para manter a pressão vendedora, será necessário romper o suporte em 5.468/5.464, com alvos em 5.450/5.444 e 5.433/5.426.
Já no gráfico de 60 minutos, o ativo segue pressionado e forma uma possível flâmula de baixa, o rompimento de 5.464 pode intensificar a queda, enquanto do lado comprador, o primeiro obstáculo está entre 5.501,5/5.510,5.

Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão em baixa de 1,06%, aos 589.120 pontos.
O movimento levou o ativo a se aproximar da primeira região de suporte em 586.260 (1). Caso essa faixa seja rompida, os próximos níveis de atenção ficam em 571.230/563.040 (2) e 529.400/506.580 (3).
No campo das resistências, os contratos enfrentam obstáculos técnicos em 615.500/628.740 (1), 649.460/668.700 (2) e 689.660/715.880 (3).
No gráfico diário, o futuro de Bitcoin fechou o mês de junho com queda acumulada de 4,37% e já acumula baixa de 6,77% em 2025. A nova semana começou com predominância de fluxo vendedor, o que levou o ativo a encerrar o pregão abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, sinalizando aumento da pressão vendedora. O IFR (14) encontra-se em 46,77, ainda em uma zona neutra.
Para que a tendência de baixa se confirme, será necessário que o ativo rompa com volume o suporte em 586.260, o que pode abrir caminho para quedas adicionais até 571.230/563.040, com possível extensão até 529.400/506.580. A perda dessas faixas reforçaria o domínio dos vendedores no curto prazo.
Por outro lado, caso haja recuperação e o preço volte a ganhar força, será preciso superar a resistência em 615.500/628.740 para validar uma retomada de alta. Acima dessa faixa, os próximos alvos projetados estão em 649.460/668.700 e 689.660/715.880 pontos.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (01).

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Fonte: InfoMoney