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Mercado volta a olhar ativos atrelados à bolsa dos EUA com avanço de acordos lá fora

Mercado volta a olhar ativos atrelados à bolsa dos EUA com avanço de acordos lá fora

Wall Street registrou uma recuperação significativa após o anúncio de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido, o primeiro firmado pela administração Trump desde a imposição das tarifas conhecidas como “Liberation Day”. O pacto prevê a redução das tarifas britânicas de 5,1% para 1,8% e maior acesso a produtos norte-americanos, enquanto os EUA mantêm uma tarifa básica de 10% sobre importações do Reino Unido. Setores como o aéreo foram diretamente beneficiados: peças da Rolls-Royce foram isentas de tarifas. No fechamento, o S&P 500 avançou 0,58%, o Nasdaq subiu 1,07% e o Dow Jones teve alta de 0,62%.

Esse movimento positivo nos mercados internacionais impacta diretamente o IVVB11, ETF que replica o desempenho do S&P 500 na B3. Com o otimismo renovado após o acordo comercial e a perspectiva de novas negociações com países como China, Japão e Índia, investidores brasileiros voltam suas atenções para ativos atrelados ao mercado norte-americano. A seguir, apresentaremos uma análise técnica detalhada do IVVB11, destacando os principais pontos de suporte, resistência e tendências que podem orientar as decisões de investimento no curto e médio prazo.

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Para entender até onde o preço do Ibovespa podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica do IVVB11

No gráfico semanal, o IVVB11 segue respeitando a tendência de alta de longo prazo, embora ainda opere em fase corretiva desde o rompimento do topo. A retração a partir dos R$ 421,48 levou o ativo até os R$ 319,86, patamar que gerou reação compradora. Agora, o papel negocia entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, demonstrando tentativa de retomada.

Para confirmar essa recuperação e retomar a tendência de alta, será necessário superar zonas de resistência importantes nos R$ 378,29 e R$ 392,70. Caso consiga romper esses patamares, os alvos seguintes passam a ser o próprio topo histórico em R$ 421,48, seguido pelas projeções em R$ 439,14, R$ 467,00 e, em um cenário mais prolongado, R$ 500,00 e R$ 512,85.

No entanto, caso o movimento de baixa retorne, o primeiro alerta será a perda da mínima semanal em R$ 356,07. Abaixo disso, o ativo pode voltar à mínima de 2025 em R$ 319,86. Perdendo esse suporte, a pressão vendedora tende a se intensificar, com possíveis alvos em R$ 299,50, R$ 287,77, a média de 200 períodos em R$ 276,02 e, por fim, a região de R$ 260,00.

9 de maio de 2025 - 15:20
Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de curto prazo

No gráfico diário, o movimento de queda iniciado a partir do topo histórico também é evidente, culminando na mínima recente em R$ 319,86. Desde então, observa-se entrada de fluxo comprador, que já coloca o ativo acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima — o que reforça a leitura de retomada no curto prazo.

Para consolidar esse movimento de alta, será fundamental romper as resistências em R$ 364,00 e na média de 200 períodos em R$ 369,86. Superando esses níveis, o ativo poderá buscar as faixas de R$ 383,00, R$ 395,00, R$ 410,40 e novamente o topo histórico em R$ 421,48.

Por outro lado, se perder o suporte oferecido pelas médias — atualmente entre R$ 356,74 e R$ 350,60 — o ativo pode retomar o movimento de baixa. Os próximos níveis de suporte, nesse caso, estarão em R$ 336,00 e R$ 319,86, com alvos estendidos em R$ 299,50 e R$ 284,77.

9 de maio de 2025 - 15:20
Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências do Ibovespa

Suportes:

Curto Prazo (Gráfico Diário):

  • R$ 356,74 / R$ 350,60 – suportes nas médias móveis.
  • R$ 336,00 – suporte intermediário recente.
  • R$ 319,86mínima de 2025 e suporte mais relevante no curto prazo.
  • R$ 299,50 / R$ 284,77 – suportes mais baixos no gráfico diário.

Médio Prazo (Gráfico Semanal):

  • R$ 356,07 – mínima semanal atual.
  • R$ 319,86 – importante suporte de referência do ano.
  • R$ 299,50 / R$ 287,77 – suportes projetados em caso de perda da mínima anual.
  • R$ 276,02 – média móvel de 200 períodos (suporte forte de longo prazo).
  • R$ 260,00 – fundo anterior relevante.

Resistências:

Curto Prazo (Gráfico Diário):

  • R$ 364,00 – resistência imediata.
  • R$ 369,86 – média de 200 períodos.
  • R$ 383,00 – resistência intermediária.
  • R$ 395,00 – topo anterior de curto prazo.
  • R$ 410,40 – resistência pré-topo histórico.
  • R$ 421,48topo histórico (resistência mais forte no curto e médio prazo).

Médio Prazo (Gráfico Semanal):

  • R$ 378,29 – resistência de retomada da tendência.
  • R$ 392,70 – resistência pré-topo histórico.
  • R$ 439,14 / R$ 467,00 – projeções acima do topo.
  • R$ 500,00 / R$ 512,85 – resistências mais longas e projeções de expansão.R$ 500,00 / R$ 512,85 – resistências mais longas e projeções de expansão.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

Guias de análise técnica:

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