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Mauro Cid indica ex-comandante de Lula como testemunha em ação sobre golpe de Estado

11 de julho de 2025 - 05:38O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Alan dos Santos/Presidência da República)

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A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua defesa na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado.

Os advogados pedem a absolvição sumária de Cid e indicaram nove testemunhas — todas militares, incluindo generais que chefiaram o Exército tanto no governo Bolsonaro quanto no início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os nomes indicados está o general Júlio Cesar de Arruda, primeiro comandante do Exército sob Lula, demitido após apenas 21 dias de governo. À época, pesava sobre ele a resistência em anular a nomeação de Cid para comandar uma unidade de elite em Goiânia. A decisão foi posteriormente revista pelo atual comandante da Força, general Tomás Paiva.

Também está na lista de testemunhas o general Marco Antônio Freire Gomes, que chefiou o Exército no fim do governo Bolsonaro.

No mês passado, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Cid e mais sete investigados, incluindo o ex-presidente Bolsonaro. Com a decisão, todos se tornaram réus e a ação penal foi oficialmente aberta.

A defesa de Cid sustenta que ele agiu apenas dentro de suas funções institucionais como assessor direto de Bolsonaro. Segundo os advogados, não há indícios suficientes para mantê-lo no processo, e o caso deveria ser arquivado sem julgamento.

Apesar de ter firmado acordo de delação premiada com a Polícia Federal, Cid foi denunciado formalmente pela PGR. O acordo, se homologado e cumprido, poderá beneficiar o militar com redução de pena ao final do processo, mas não impede que ele responda às acusações.

A inclusão de militares de alto escalão entre as testemunhas sinaliza uma estratégia defensiva que busca reforçar a tese de que Cid atuava sob ordens hierárquicas, sem protagonismo nas articulações que levaram aos atos golpistas de 8 de Janeiro.

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