Desde que a ação da Magazine Luiza (MGLU3) atingiu a mínima de R$ 5,54, o papel iniciou um movimento de alta consistente, passando a operar acima das médias móveis e sinalizando potencial de retomada. Atualmente, MGLU3 acumula valorização de 59,43% no ano e 9,11% no mês de junho, sendo negociada a R$ 10,06 — valor de fechamento da última sessão (5 de junho), que representou uma leve alta de 0,20%.
O comportamento técnico reflete uma tentativa clara de recuperação, com o ativo mirando a superação da máxima do ano em R$ 11,50, ponto que funcionará como resistência chave para sustentar o viés de alta. A movimentação é visível tanto no gráfico diário quanto no semanal, ambos mostrando a ação posicionada acima das médias móveis, o que reforça o cenário de força compradora no curto prazo.
Para entender até onde o preço das ações de MGLU3 pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica MGLU3
Pelo gráfico diário, o ativo ainda sustenta uma estrutura positiva, mesmo após entrar em um processo de correção técnica desde que tocou os R$ 11,50 — máxima de 2025 até o momento. O movimento atual é mais lateralizado, mas a ação permanece acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que mantém o viés positivo.
O IFR (14) está em 57,09, em uma região neutra, o que sugere que há espaço tanto para continuidade do movimento de alta quanto para uma possível correção mais forte.
Para que ocorra uma reversão de curto prazo, o papel precisaria romper a faixa de suporte entre R$ 9,71 e R$ 9,00. Caso isso ocorra, os alvos projetados ficam em R$ 8,38, R$ 7,91, com projeções mais baixas em R$ 7,33 e R$ 6,57.
Por outro lado, caso o ativo supere a região de resistência entre R$ 10,69 e R$ 11,50, abre caminho para buscar níveis mais altos, com resistências intermediárias em R$ 12,35 e R$ 13,73. Alvos mais ambiciosos incluem as regiões de R$ 14,85 e R$ 15,92.
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Análise de médio prazo
No gráfico semanal, MGLU3 apresenta uma recuperação mais clara em 2025, com a máxima do ano registrada em R$ 11,50. Após esse pico, iniciou um fluxo corretivo, mas ainda mantém-se acima das médias móveis — ponto importante para sustentar a retomada altista. No entanto, é fundamental ressaltar que, apesar da recuperação, a tendência primária ainda é de baixa no médio/longo prazo.
Para confirmar a continuidade da recuperação, será essencial que o ativo supere com força a região entre R$ 10,50 e R$ 11,50. Caso isso ocorra com aumento de volume, os próximos alvos de valorização ficam em R$ 13,73 e R$ 15,92, com objetivos mais longos em R$ 18,33 e R$ 22,67.
Em caso de enfraquecimento e perda da região de suporte entre R$ 9,42 e R$ 8,38, o papel pode retomar o movimento de baixa. O próximo suporte estaria em R$ 7,91, seguido por R$ 6,57, com projeções estendidas até R$ 5,84 e, no limite, R$ 5,54 — mínima do ano até aqui.
Suportes e resistências da MGLU3
Suportes:
- R$ 9,71 – R$ 9,00 – Faixa de suporte de curto prazo. Perda desse patamar pode abrir espaço para correções mais profundas.
- R$ 8,38 – Suporte técnico importante; coincide com região de fundos anteriores.
- R$ 7,91 – Suporte intermediário. Perda desse nível reforça tendência de baixa no médio prazo.
- R$ 7,33 – Região de suporte mais longa; pode servir como base para repiques.
- R$ 6,57 – Suporte relevante no gráfico semanal; base estrutural de maior prazo.
- R$ 5,84 – Alvo técnico em caso de forte correção; marca mínima anterior relevante.
- R$ 5,54 – Última mínima registrada em 2025; suporte extremo e decisivo.
Resistências:
- R$ 10,50 – R$ 11,50 – Faixa de resistência decisiva. Rompimento dessa zona pode confirmar retomada do viés altista.
- R$ 12,35 – Resistência intermediária após rompimento da máxima do ano.
- R$ 13,73 – Região visada para continuidade do movimento comprador; topo anterior importante.
- R$ 14,85 – R$ 15,92 – Alvo de recuperação mais estendido no médio prazo.
- R$ 18,33 – Resistência longa; alvo projetado para um movimento altista mais consolidado.
- R$ 22,67 – Resistência de longo prazo; coincide com antiga faixa de consolidação.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Fonte: InfoMoney
