Apesar de manter uma estratégia diversificada e equilibrada entre fundos de papel e de tijolo, o influenciador e investidor Kiko Hirano, do canal Dicionário do Investidor, vê nas lajes corporativas (escritórios) uma das principais oportunidades para os próximos anos.
“Para 2025, e estendo isso para 2026 e 2027, estou de olho no setor de lajes corporativas. É um segmento que ficou muito para trás e talvez as pessoas ainda não estejam entendendo o potencial que ele tem”, afirmou Kiko, no programa Liga de FIIs, do InfoMoney, que vai ao ar nesta quarta-feira às 18h (14/05).
Segundo o investidor, o aumento no custo de construção nos últimos cinco anos e o nível das negociações atuais — que têm superado as reavaliações patrimoniais — podem destravar valor relevante nos fundos que detêm imóveis há muitos anos. “Principalmente aqueles fundos com imóveis há sete, oito, dez anos na carteira. Eles podem, em determinado momento, fazer um giro de ativos e destravar valor para o cotista”, explica.
Mesmo com essa preferência momentânea, Hirano destaca que respeita seus limites de alocação por segmento. Ele mantém exposição a logística, shoppings e varejo, mas afirma que o foco de suas alocações mais recentes está nas lajes. “Foi o segmento que ficou para trás na minha carteira e que recebeu a maior alocação deste ano”, pontuou.
Com um portfólio pessoal que combina 50% em fundos de papel e 50% em fundos de tijolo, Kiko reforça que sua estratégia consiste em aportar nos ativos que ficaram para trás no mês. Neste contexto, vê nas lajes corporativas um setor com “potencial enorme de travar resultado” para os investidores nos próximos anos.
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KNHF11 é o preferido de Kiko Hirano pela diversificação e gestão ativa
O investidor Kiko também mencionou que um hedge fund tem ganhado espaço na sua carteira: o KNHF11 (Kinea Hedge Fund), da Kinea.
Segundo ele, o fundo chama a atenção pela flexibilidade de alocação: pode investir em CRIs (papel), fundos imobiliários, imóveis físicos e até ações do setor. “Tirando ações imobiliárias, todos os outros setores a Kinea tem know-how”, disse.
O investidor ainda cita para não tratar a preferência como uma sugestão de investimento, pois aproveitou uma janela de oportunidade em dezembro para entrar no fundo a um preço bastante descontado. “Não vai dar aqueles proventos exagerados, muito altos, mas lá dentro tem um pouquinho de tudo. Eu olho para ele e vejo uma gestão bem ativa, onde eu posso ficar tranquilo”, completa.
Confira a entrevista completa – e mais dicas – de Kiko Hirano na edição desta semana do Liga de FIIs. O programa vai ao ar todas as quartas-feiras, às 18h, no canal do InfoMoney no Youtube. Você também pode rever todas as edições passadas.
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Fonte: InfoMoney