Analistas do JPMorgan divulgaram um relatório na última quinta-feira, 15, em que afirmam que o bitcoin tem potencial para apresentar um desempenho superior ao do ouro em 2025. Eles apontam um conjunto de catalisadores próprios da criptomoeda que devem favorecê-la nos próximos meses.
Entre os elementos que devem impulsionar a criptomoeda nos próximos meses, os analistas destacaram uma crescente adoção corporativa do ativo como uma reserva de valor e possíveis avanços regulatórios, em especial nos Estados Unidos, permitindo investimentos públicos na moeda digital.
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“Nós esperamos que o jogo de zero a zero no acumulado anual entre o ouro e o bitcoin se estenda pelo resto do ano, mas estamos inclinados a considerar catalisadores específicos de cripto que criariam mais potencial de valorização do bitcoin em relação ao ouro no segundo semestre”, diz o JPMorgan.
O banco pontua que a criptomoeda já deu sinais desse cenário mais favorável após a forte valorização observada no início de maio. Atualmente, o ativo voltou a ser negociado acima dos US$ 100 mil. O JPMorgan atribui o movimento a uma retomado do apetite ao risco por investidores.
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E a projeção dos analistas do banco é que esse apetite ao risco deve continuar nos próximos meses, beneficiando mais o bitcoin que o ouro. O JPMorgan acredita que o bitcoin ainda se comporta mais como um ativo de risco que de reserva de valor, diferentemente do ouro.
Outro fator positivo citado pelo banco é a maturidade crescente do mercado de derivativos de criptomoedas. Apontando aquisições recentes de plataformas de futuros por grandes corretoras do mercado, incluindo a Coinbase, os analistas indicam um cenário benéfico para o setor.
“O universo de derivativos de criptomoedas está ganhando maturidade e está se adequando às regulações da União Europeia e dos Estados Unidos, o que pode induzir uma confiança e maior participação de investidores institucionais tradicionais”, pontua. O bitcoin seria beneficiado por esse movimento.
Até o momento, o ouro ainda acumula um desempenho anual melhor que o do bitcoin. Entretanto, a criptomoeda pode ter espaço para ampliar sua valorização no segundo semestre, o que implicaria em novas máximas históricas de preço nos próximos meses.
Fonte: Exame