A JBS registrou avanço na auditoria de compromissos da pecuária na Amazônia Legal e alcançou 98,23% de conformidade em volume de animais, segundo dados 2º Ciclo do Protocolo de Monitoramento Boi na Linha, divulgados pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta quarta-feira (14).
O estudo visa garantir o cumprimento da legislação socioambiental e reforçar a origem legal da carne oferecida aos consumidores.
O resultado reflete avanço de 4,4 pontos percentuais ante a primeira edição, além de apontar para 100% de conformidade em volume de animais na próxima rodada de informações.
“A Companhia apoia o trabalho de harmonização da auditoria empreendido pelo Ministério Público Federal para os estados do bioma Amazônia e concorda com que todas as empresas que tenham assinado o TAC da Carne sejam auditadas e para que as indústrias de fora desse acordo setorial também sejam acompanhados”, disse a JBS.
Estes foram os despenhos da JBS por estado:
- Rondônia – 99,23% (mais 11,22 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior)
- Mato Grosso – 98,19% (+0,34 ponto percentual)
- Acre – 98,14% (+8,28 pp)
- Tocantins – 98,03% (estreia do estado, não há comparação com a edição passada)
- Pará – 97,01% (+3,01 pp)
Também foi divulgado o desempenho no Amazonas, estado em que a JBS não conta com fábricas de processamento de bovinos.
“Esse desempenho mostra que estamos muito próximos da meta de 100% de conformidade, número que vai refletir todo o empenho da Companhia para a produção sustentável na Amazônia. A evolução comprovada neste ciclo comprovou o que dissemos na edição anterior, de que temos clareza sobre como alcançar esse objetivo”, afirmou Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
Não fossem questões relacionadas a documentação, o percentual de não conformidade da JBS de 1,77% teria se reduzido a 0,27%.
Todo o processo de auditoria foi conduzido com base no Protocolo de Auditoria do Boi na Linha, que estabelece as premissas e orientações. As avaliações foram amostrais, com exceção dos contratos de arrendamentos e da lista do Trabalho Escravo, avaliados para toda a base de GTAs (Guias de Trânsito Animal) recebidas pela equipe de auditoria.
A JBS utiliza há 15 anos um sistema de monitoramento geoespacial para garantir o cumprimento de seus critérios socioambientais no país.
Segundo a empresa, os fornecedores da JBS não podem atuar em áreas de desmatamento, terras indígenas, unidades de conservação ambiental ou territórios quilombolas, além de não utilizarem mão de obra análoga à escravidão ou possuam embargos ambientais.
“Nenhuma empresa, sozinha, vai resolver as questões socioambientais na Amazônia. Se as milhares de fazendas eventualmente bloqueadas continuarem a vender animais para quem não está no acordo, haverá uma lacuna importante. É preciso que o setor tenha regras universais de atuação”, enfatiza a diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
A auditoria foi realizada pela consultoria Grant Thornton de 20 de setembro do ano passado até 15 de março. O levantamento abrangeu as compras do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022.
Este conteúdo foi originalmente publicado em JBS sobe em auditoria e alcança mais de 98% de confromidade do TAC da carne no site CNN Brasil.
Fonte: CNN Brasil