Uma pesquisa encomendada por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) simulou um inusitado cenário de segundo turno presidencial no estado de São Paulo entre as primeiras-damas Janja da Silva e Michelle Bolsonaro. Segundo o levantamento, divulgado pela Folha de S. Paulo, ambas aparecem empatadas tecnicamente, com 41% das intenções de voto.
O cenário testado antecipa movimentações no xadrez político nacional para as eleições de 2026, considerando o impedimento de Jair Bolsonaro (PL) pela Justiça Eleitoral. Michelle tem sido apontada como herdeira natural de sua base, especialmente entre o eleitorado feminino e evangélico.
Já Janja, embora com visibilidade crescente e presença ativa em agendas do governo, não poderia disputar o Planalto em 2026, por ser cônjuge do presidente em exercício — a menos que Lula renunciasse ao cargo.
Nomes da esquerda para SP
A mesma pesquisa também avaliou possíveis cenários para a disputa ao governo de São Paulo, caso o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tente a reeleição. Em um dos quadros, o vice-presidente e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) aparece com 35% das intenções de voto, contra 46% de Tarcísio.
A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) registra 33%, também em desvantagem frente ao governador. Já o ministro Márcio França (PSB) tem 28%, enquanto o titular da Saúde, Alexandre Padilha (PT), aparece com apenas 15%.
Os dados indicam que, embora nomes da base governista possuam recall e trajetória política consolidada, Tarcísio mantém folga na liderança em São Paulo, seu principal reduto e vitrine para eventuais voos nacionais.
O estudo ouviu 1.000 eleitores paulistas entre os dias 4 e 8 de abril, por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais. Eleitores indecisos somam 8%, enquanto votos nulos, brancos ou nenhum dos nomes alcançaram 10%.
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Fonte: InfoMoney