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Já imaginou dormir 4 horas por noite e ficar bem? Conheça a síndrome do sono curto

Já imaginou dormir 4 horas por noite e ficar bem? Conheça a síndrome do sono curto

Napoleão Bonaparte, Margaret Thatcher e Luiza Trajano são algumas personalidades famosas por dormirem pouco, muitas vezes apenas quatro horas por noite. Mas se o recomendado para uma pessoa adulta é dormir entre sete e nove horas, como elas conseguem? Será mentira?

Enquanto a maioria estaria dormindo em cima do computador ou roncando no transporte com essas horas de descanso, existe, sim, um pequeno grupo de pessoas que consegue viver muito bem com entre três e seis horas de sono: elas possuem a síndrome do sono curto. Naturalmente dormem por um período muito curto e costumam acordar sentindo-se revigorados e alertas, sem precisar tirar sonecas ou dormir mais nos fins de semana.

A síndrome não é considerada um distúrbio do sono, e seus portadores normalmente não apresentam consequências negativas para a saúde devido à sua curta duração de sono.

Agora, especialistas identificaram uma nova variante genética ligada à síndrome e isso pode ajudar a desenvolver tratamentos para distúrbios como insônia e apneia do sono.

“Nossos corpos continuam a funcionar quando vamos para a cama, se desintoxicando e reparando danos”, disse a coautora do estudo Ying-Hui Fu, neurocientista da Universidade da Califórnia em São Francisco, à Nature. “Nessas pessoas, todas essas funções que nossos corpos realizam enquanto dormimos, são desempenhadas em um nível mais alto.”

A equipe da pesquisadora já identificou cinco mutações em quatro genes que podem contribuir para essa característica. Isso inclui um gene que ajuda a regular o ritmo circadiano – o relógio interno responsável por regular nosso ciclo sono-vigília.

Como parte do estudo mais recente, os cientistas procuraram novas mutações no DNA de uma pessoa que dormia naturalmente pouco. Foi descoberta uma no SIK3, um gene que produz um tipo específico de proteína que envia sinais químicos para outras proteínas para alterar sua função.

Os pesquisadores esperam que encontrar mutações suficientes em pessoas que dormem naturalmente pouco possa nos dar uma ideia melhor de como o sono é regulado nas pessoas, o que poderia levar ao tratamento de distúrbios do sono.

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Fonte: InfoMoney

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